Irmã de paciente denuncia descaso no Auxiliadora; bebê foi levado para Campo Grande

revolta da família

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Irmã de paciente denuncia descaso no Auxiliadora; bebê foi levado para Campo Grande
Além do problema da falta de pediatras para atender pelo Sistema Único de Saúde no Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, outro fator grave foi denunciado pela irmã de uma paciente de 16 anos. Segundo a entrevistada, a paciente estava gestante e desde a semana passada, sentia fortes contrações e ao ser internada às 20h do dia 21 (domingo), os médicos não quiseram fazer o parto da garota. A família informou que o bebê estava com 52 centímetros e mais de 3,7 quilos, ficando claramente que a paciente não daria conta de ter o parto normal. Mesmo com as fortes contrações, o médico não realizou o parto da menor. “Os médicos insistiram no parto normal, mandaram ela tomar banho na água morna para dilatar, quando ela saiu do banho tinha dilatado 5 dedos, mas o neném era muito grande, então mandaram ela para a sala de parto. Quando o bebê começou a nascer, minha irmã já esta fraca e não conseguia mais fazer força e só então as médicas perceberam que ela não daria conta de ter normal, mas já era tarde”, explicou a denunciante. Segundo ainda a entrevistada, neste instante, uma médica e algumas enfermeiras entraram em desespero pelo erro e começaram um procedimento emergencial, correram para fazer o parto de Cesária. “Cortaram toda a minha irmã por baixo e ainda subiram duas enfermeiras em cima dela para retirar o neném, o que resultou em 15 pontos nela. Quanto ao bebê, descobrimos que pela demora da médica ele passou da hora de nascer e ainda tomou água do parto”, lamentou a irmã da paciente. A denúncia se agrava ainda mais em relação à ausência da pediatra que no momento do parto, estava dormindo em sua casa e ao ser notificada sobre o problema, demorou para chegar no hospital e iniciar o atendimento emergencial na criança fazendo com que o estado de saúde da criança ficasse mais complicada. O descaso fez com que a criança fosse transferida às 09h desta segunda-feira (22) para o Hospital Universitário em Campo Grande e neste momento, encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva daquela unidade. “Ainda não sabemos se ele vai sobreviver e se vai ficar com algum tipo de sequela. Faço um desabafo. Três Lagoas não têm médicos. Nem um animal merece sofrer o que minha irmã sofreu e o que está sofrendo juntamente com meu sobrinho e minha família”, revoltada disse a entrevistada. Segundo mães que já passaram pela unidade do Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, os médicos da unidade tentam de todas as formas em fazer com que a futura mãe faça parto normal e assim, evitem gastos com as cesárias. A reportagem do site TL Notícias enviou um e-mail ao departamento de comunicação do Hospital para se pronunciar sobre oc aso.

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