Centro de umbanda repudia zombaria e ódio após caso do cemitério em Ponta Porã

Corpos de bebê e adolescentes foram furtados no dia 18

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Centro de umbanda repudia zombaria e ódio após caso do cemitério em Ponta Porã

Centro Espírita de Umbanda ''Cabloco Rompe Mato'', em Ponta Porã, emitiu nota de repúdio após comentários de intolerância contra religiões de matriz africana. Os ataques ocorreram durante divulgação do furto de corpos de crianças e adolescentes de um cemitério local. 

A entidade religiosa explica que o culto representa ''Luz, Caridade e Amor'' e que qualquer ato ou prática que destoe dessa linha de pensamento  claramente não representa nem a umbanda nem os umbandistas. 

''Repudiamos com veemência toda e qualquer manifestação que insista em imputar às religiões de matriz africana atos criminosos ocorridos em nosso município'', diz trecho do comunicado. 

Em um dos comentários flagrados pelo TopMídiaNews, uma mulher disse: ''Achei que macumba só tivesse na Bahia''. 

O Centro informou àqueles que fizeram comentários preconceituosos que há amparo constitucional para tomar medidas cabíveis. 

''Intolerância religiosa é crime!'', advertiu o Centro. 

Ainda conforme a entidade religiosa ''intolerância é falta de respeito com os cultos e culturas religiosas, através de ofensas injuriosas ou depreciação cultural cuja ações podem resultar em grave violência ou ameaça e até mesmo depredação dos templos de cunho religioso, ou até mesmo, homicídios oriundos dessa prática de intolerância''. 

O caso 

Os corpos de dois bebês, identificados como Gabriel e Kalleb Gael Fernandes, e o de uma adolescente de 12 anos, identificada como Vitória, foram furtados de um cemitério em Ponta Porã, na manhã de sábado (18). 

Segundo informações do boletim de ocorrência, durante o trabalho, na manhã deste domingo (19), o vigia do local encontrou três túmulos violados e acionou a polícia. 

No local, os militares analisaram os túmulos e identificaram se tratar de caso de subtração de cadáver. A adolescente, segundo o vigia, teria sido sepulta há 15 dias. 

O caso foi registrado como destruição, subtração ou ocultação de cadáver e será investigado. 

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Fonte: Top Mídia News

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