Suposto caso de sequestro e cárcere é denunciado no bairro Santa Luzia

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a denúncia apontou que a vítima, funcionária de um restaurante, não ia ao trabalho há 20 dias; segundo o autor da denúncia, a vítima confessou à uma colega do trabalho estar em cárcere

Publicado em
Suposto caso de sequestro e cárcere é denunciado no bairro Santa Luzia

TRÊS LAGOAS (MS) – Uma denúncia de cárcere privado e sequestro mobilizou a Polícia Militar na noite de ontem (18). Os policiais foram acionados por J.W.P. (30) que alegou que a vítima, uma moça identificada como C.L.A.(28), funcionária de um restaurante, estava sendo mantida em cárcere privado pelo namorado.

À PM, o denunciante revelou que a moça não aparecia no trabalho há 20 dias e que ao retornar recentemente, ela confessou à uma colega de serviço que o namorado, W.F.S (21) a mantinha trancada sem celular e sem contato com ninguém.
 
Ainda de acordo com o J.W.P. a vítima voltou ao restaurante após esses 20 dias, na companhia do namorado, que a trouxe de bicicleta e aguardava por ela ao lado do restaurante. Ele revelou que a vítima parecia amedrontada e pedia auxílio para chamar a polícia.

Diante da denúncia, a Polícia Militar se dirigiu até a residência da moça, na rua Quixeramobim no bairro Santa Luzia onde o suspeito foi localizado. Abordado pela equipe policial o suspeito negou o crime e disse que a vítima estava "louca e usando muita droga", e que ela sabia o que estava falando.
 
A polícia seguiu com o rapaz até a residência em que ele supostamente mantinha a vítima presa, em um condomínio residencial do Novo Oeste, porém, a mulher não se encontrava no apartamento. Os policiais retornaram ao restaurante para colhimento de depoimento do denunciante e da colega de C.L.A., que recebeu o pedido de ajuda e testemunhou o caso. Eles revelaram que a vítima informou que retornaria ao estabelecimento. A moça não foi encontrada pela Polícia Militar.

O suspeito foi algemado, devido ao comportamento alterado e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), para os procedimentos cabíveis.

Fonte: Da Redação

Deixe um comentário