Morte de mulher que morreu após fazer progressiva repercute em todo o país
A notícia foi veiculada nas principais emissoras abertas, como Globo e Record

A morte de Lydyane Ferreira dos Santos, de 31 anos, depois de quatro dias internadas no Hospital Regional de Ilha Solteira, repercutiu um todo o país. Família denunciou caso à Polícia, alegando que ela passou mal após um tratamento capilar.
A notícia foi veiculada nas principais emissoras abertas, como Globo e Record, ganhando espaço em telejornais nacionais, como o Bom Dia Brasil e o Jornal Hoje. Além disso, ela saiu em canais de notícias, como Globo News, e nos principais sites de notícias, como UOL, Globo.com, G1 e R7.
Em todas, destaque para o fato de Lydyane ter passado mal após fazer um procedimento de escova progressiva em um salão de Ilha Solteira.
O corpo de Lydyane foi enterrado ás 11h00 deste terça-feira (17), no cemitério de Ilha Solteira.
Hospital - O Hospital Regional de Ilha Solteira chegou a emitir um atestado de óbito, determinando que a causa da morte foi crise convulsiva, hipotensão arterial, parada cardiorrespiratória e reação a produto químico (não determinado). Mas ele foi cancelado, já que a causa será determinada pelo IML, para onde o corpo da mulher foi enviado para necropsia. Depois que os resultados forem divulgados, um novo atestado de óbito deve ser emitido.
O delegado Miguel da Rocha Neto disse que a o laudo deve demorar até noventa dias para ser divulgado.
Polícia – Logo após a morte de Lydyane, a família procurou a Polícia, onde o caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil, o irmão da mulher, Ricardo Ferreira dos Santos, de 37 anos, alega que a irmã fez um tratamento capilar no Spaço Cortê, salão localizado no Passeio Icaraí, na zona norte de Ilha Solteira, no dia 6 de dezembro.
Ele afirma que a irmã começou a passar mal no sábado (7), tendo passado pelo pronto-socorro do Hospital Regional no domingo (8). Mas o Hospital informou que o primeiro atendimento da mulher ocorreu apenas terça-feira (10).
O irmão alega que Lydyane continuou passando mal até na quarta-feira (11). Mas ela só foi internada no Hospital Regional na noite de quinta-feira (12).
Lydyane permaneceu internada até a tarde de segunda-feira, quando veio a falecer. No domingo (15), um vídeo mostrando o estado da vítima começou a circular pelo whatsapp, junto com mensagens, ligando o caso ao tratamento capilar.
Em entrevista exclusiva ao ilhadenoticias, Sérgio Ramos Assunção, um dos proprietários do salão Spaço Cortê, onde Lydyane Ferreira dos Santos foi atendida, disse que usa o mesmo produto há vários anos e que não faz manipulação.
Lydyane permaneceu no salão por cerca de cinco horas, onde cortou o cabelo e realizou a chamada progressiva. Nesse período, ela não teria apresentado nenhuma reação ao produto utilizado. “Em nenhum momento que ela esteve aqui, ela falou que estava tendo dor de cabeça ou algum mal-estar. Não reclamou de nada. Estamos até solicitando as imagens, para mostrar que ela não teve nenhuma reação”, disse Assunção.
O proprietário afirma que só ficaram sabendo que ela estava passando mal, e que estariam ligando o caso ao tratamento capilar, na última sexta-feira (13). “Eu recebi uma ligação, onde uma pessoa perguntou se eu estava sabendo que a Lydyane, que fez a progressiva aqui, estava internada. Eu disse que não. Aí ela me falou que estavam falando que havia dado uma reação alérgica ao produto utilizado. Eu, então, pedi o número do telefone da irmã dela e liguei. Ela disse que estava no hospital e eu perguntei se poderia ir até lá. Eu estive, a vi e conversei com a irmã”, explica Assunção.
Sergio afirma que tem o salão há oito anos e sempre usou o mesmo produto utilizado no tratamento capilar feito em Lydyane. “Nunca tive problema. Fazemos mais de cem progressivas por mês. Foram milhares nesse tempo todo e nunca tivemos problema. Inclusive, temos clientes com alta sensibilidade, vitiligo e fazem o procedimento tranquilamente, sem nenhum problema”, disse Assunção.
Sérgio disse que respeita a dor da família, mas descarta culpa do salão na morte. “Nosso produto vem de fábrica, não manipulamos nada aqui. Do jeito que sai da fábrica, abrimos na frente da cliente e fazemos a aplicação. Não é acrescentado nada”, afirma Assunção.
Sérgio afirma que está à disposição da família e da Justiça e que representantes da fábrica que produz o produto utilizado no tratamento virão à Ilha Solteira, para prestar os esclarecimentos.
O ilhadenoticias aguarda manifestação da família.
Fonte: Ilha de Notícias

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