Mãe descobre assassinato ao ligar no celular do filho em Três Lagoas
com requintes de crueldade
Identificado como Matheus Gonçalves Medeiros, o jovem de 19 anos, que foi brutalmente assassinado na noite deste sábado, 11, em Três Lagoas.
A polícia está à procura do principal suspeito identificado por Jefferson Mariano Verdugo, que seria amigo da vítima e teria utilizado um ferro de passar roupas e uma pedra grande para cometer o crime.
O corpo foi encontrado todo ensanguentado pela Polícia Militar e também pela Polícia Civil.
O CRIME
De acordo com o boletim de ocorrência uma viatura da Polícia Militar foi acionada e se deslocou a uma residência localizada à Rua Urias Ribeiro, no bairro Santa Luzia. Segundo o comunicante, uma pessoa estaria pedindo por socorro neste local.
Testemunhas relataram aos policiais que o proprietário do imóvel identificado por Jefferson Mariano Verdugo estava com a vítima.
Ainda conforme as testemunhas, vários gritos e barulhos de briga entre Jefferson e Matheus foram ouvidos.
A esposa de suspeito implorava para que ele não agredisse a vítima, porém mesmo diante dos filhos de nada adiantou.
Assustada, a mulher resolveu então sair de casa com as crianças. Jefferson fugiu do local, tomando rumo ignorado.
No local, os policiais observaram marcas de sangue próximo à porta de entrada da residência, inclusive com características de que o corpo foi arrastado por alguns metros dentro do quintal.
O corpo do jovem foi localizado no quintal do imóvel atrás da sucata de um caminhão, com múltiplas lesões na cabeça e pescoço.
Ao lado do corpo, uma pedra grande coberta de sangue e no quintal um ferro de passar roupa quebrado com muito sangue. A polícia acredita que tenham sido utilizados no crime.
No local por onde o corpo foi arrastado, os policiais encontraram também o aparelho celular da vítima e um cigarro de maconha próximo a porta de entrada do imóvel.
Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e atestou o óbito do jovem.
O Delegado de Plantão, Gabriel Sales acompanhado de um perito foram ao local, e realizaram os primeiros procedimentos.
Dentro da imóvel, o delegado encontrou a carteira de trabalho, cópia da certidão de nascimento e um currículo em nome de suspeito, além de ma pequena porção de maconha totalizando aproximadamente 2,4 gramas.
Por volta das 22h40, quando estava sendo lavrado o boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o aparelho celular que havia sido encontrado no local tocou e ao atender uma mulher se identificando como mãe da vítima, perguntou pelo filho.
A Polícia Civil a perguntou se ela conhecia Jefferson. Ela respondeu que ele era amigo do filho e perguntou o motivo que o aparelho estava na delegacia. O policial que atendeu solicitou para que ela comparecesse a Depac.
Ela então foi a delegacia acompanhada do esposo. No local, se dirigiram ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e acabaram reconhecendo o corpo.
O suspeito continua foragido. Mais informações a qualquer momento.
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