‘Fechamento da unidade de saúde para reforma será inevitável’, diz secretário
Jardim Santa Luzia

O secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito Formação, Dirceu Deguti Vieira Filho, participou do programa "Linha Direta com a Notícia" apresentado por Romeu de Campos Júnior, da Rádio Caçula, na manhã desta sexta-feira (2) e afirmou que o fechamento da unidade EACS (Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde) "Eurídice Chagas Cruz’, localizada na Rua Bernardino Mendes, no Jardim Santa Luzia para reforma e ampliação será inevitável.
Com a reforma, o atendimento aos pacientes será transferido para a Unidade Básica de Saúde "Pastor Marcos Rogério", no Residencial Orestinho – que fica há mais de 2,3 km de distância.
"Eu sei que a população do bairro terá que sacrificar um pouco, mas é uma obra complexa e necessária e será modelo em atendimento para a população, seguindo todas as normas de acessibilidade e do Ministério da Saúde. Haverá ampliação de salas, reforma do teto, piso e troca de telhados e o atendimento terá que ser suspenso", reforçou o secretário.
Na última terça-feira (30), na sessão camarária moradores e servidores fizeram um protesto na Câmara Municipal contra o fechamento da unidade.
Inclusive, depois de manifestações contrárias de vereadores, o presidente da Câmara André Bittencourt, sugeriu uma indicação conjunta solicitando ao município que alugasse uma casa nas proximidades para que os pacientes da região não precisasse se deslocar até o Orestinho.
Questionado sobre o assunto, o secretário Deguti afirmou que alugar a casa para atender os pacientes por sete meses, que é o prazo previsto para terminar a obra da unidade no Jardim Santa Luzia não é tão simples assim. "Para se ter uma ideia, todas as portas de uma casa tem que ter no mínimo 90 centímetros de largura para passar um cadeirante. Para adequar uma sala para o atendimento odontológico é preciso que se quebre todo o piso para fazer uma tubulação. Ou seja, teríamos que fazer mais uma outra reforma para atender a população e para isso o proprietário ainda teria que aceitar, senão tínhamos que devolver o imóvel como estava antes", disse.
Por outra lado, o secretário viu com "bons olhos" e irá discutir com a administração municipal e junto com a Secretaria Municipal da Saúde a possibilidade de se conseguir transporte ou fazer pré-agendamento no bairro para as pessoas que tem mais dificuldades de locomoção, como mães com crianças de colo, idosos, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. "Essa talvez seria a saída para resolver esse impasse", finalizou o secretário.
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