“Zumbis do crack” tomam conta do bairro Paranapungá e espalham medo entre famílias em Três Lagoas

Com a situação insustentável, vizinhos se organizaram em um grupo de WhatsApp para trocar alertas e imagens de movimentações suspeitas

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“Zumbis do crack” tomam conta do bairro Paranapungá e espalham medo entre famílias em Três Lagoas

O bairro Paranapungá, em Três Lagoas, vive um cenário de insegurança alarmante. Moradores relatam que o bairro vem sendo tomado por usuários de drogas e álcool, que perambulam sem rumo pelas ruas e são descritos como verdadeiros “zumbis do crack”, transformando a rotina de quem vive ali em um pesadelo diário.

Esses grupos se aglomeram em frente às casas para consumir drogas e bebidas em plena luz do dia, sem receio algum. Além disso, moradores denunciam brigas constantes, furtos, prostituição e até práticas sexuais em via pública. Muitos afirmam estar “reféns dentro das próprias casas”, com medo de sair até para atividades simples, como ir ao mercado ou levar os filhos à escola.

Um dos pontos mais críticos é a Rua Aniz Irab, onde uma residência abandonada após a morte do proprietário virou local dos dependentes químicos. Também há registros frequentes de aglomerações e confusões nas esquinas da Rua Mizael Garcia Moreira com Rui José da Costa e da Rua Cacilda Arantes com Rui José da Costa e na praça do bairro.

Com a situação insustentável, vizinhos se organizaram em um grupo de WhatsApp para trocar alertas e imagens de movimentações suspeitas, além de reforçar a segurança com câmeras em residências.

Diante do caos, moradores marcaram uma reunião para o dia 6 de outubro, às 19h, na Igreja São Judas Tadeu, onde um vereador vai ouvir as queixas e buscar medidas para devolver a sensação de segurança.

A comunidade pede urgência das autoridades, com mais policiamento, fiscalização em imóveis abandonados e ações sociais que possam dar um novo rumo a essas pessoas em vulnerabilidade. Enquanto isso, a imagem do bairro é de ruas ocupadas por “zumbis”, onde o medo tomou o lugar da tranquilidade.

 

Fonte: Da Redação

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