Três Lagoas convive com a presença de pedintes nos semáforos e andarilho conhecido, gerando comoção e indignação
No entanto, boa parte das abordagens é recusada pelas próprias pessoas em situação de rua, que não podem ser obrigadas a aceitar ajuda

A presença de pedintes em semáforos de Três Lagoas tem causado comoção, indignação e até incômodo entre moradores e motoristas que circulam diariamente pelas principais vias da cidade. Entre eles estão pessoas em situação de rua, ciganos e figuras já conhecidas pela população.
Parte dos ciganos, vindos de Londrina (PR), se abriga em barracas improvisadas nos fundos do Estádio Benedito Soares da Mota, o “Madrugadão”. Muitos se posicionam nos semáforos da região e abordam motoristas em busca de ajuda financeira, alimentos ou medicamentos.
Além dos ciganos, um morador de rua, figura carimbada na cidade, também ocupa espaço nas esquinas. Ele costuma pedir dinheiro no cruzamento da Avenida Filinto Müller com a Rua Paranaíba, área central da cidade.
A equipe tentou conversar com ele e oferecer ajuda, mas ele se recusou a aceitar qualquer tipo de apoio.
Dados do recente Censo Municipal de Pessoas em Situação de Rua revelam que 133 pessoas vivem atualmente nas ruas de Três Lagoas. A maioria se alimenta, em média, apenas duas vezes ao dia, com o auxílio do Centro POP.
Entre as principais causas que levaram essas pessoas às ruas estão problemas familiares e o uso de álcool ou outras drogas.
Outro dado preocupante é que 88 dessas pessoas dormem em calçadas e praças. Entre elas, 81 afirmaram usar entorpecentes, com o crack e a maconha entre as substâncias mais consumidas. O levantamento também aponta que 100 dessas pessoas vivem sem a família e 95 não têm domicílio fixo no município.
A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que oferece acolhimento, alimentação, encaminhamentos para tratamento de dependência química e retorno à cidade de origem.
No entanto, boa parte das abordagens é recusada pelas próprias pessoas em situação de rua, que não podem ser obrigadas a aceitar ajuda.
A situação desperta sentimentos diversos entre os três-lagoenses, que oscilam entre a solidariedade, a preocupação com a segurança e o impacto na mobilidade urbana.
Fonte: Da Redação

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