Pressão alta e calor; uma combinação que pode ser fatal
Entre os idosos, a situação é ainda mais crítica

Um leve mal estar, dor na nuca, tontura, visão embaçada e, em casos raríssimos, dor no peito. Esse são alguns dos sintomas de hipertensão (pressão alta) que – na maioria das vezes – são ignorados e “resolvidos” com algum medicamento de venda liberada.
O problema é que essa “doença silenciosa” já se transformou numa epidemia e, só no Brasil, atinge mais de 38 milhões de pessoas, incluindo – cada vez mais – jovens. O cenário é preocupante: em dez anos, o número de mortes aumentou em 72%.
Entre os idosos, a situação é ainda mais crítica: em torno de 60% têm hipertensão. Esse, inclusive, era o caso de Henrique Neto, jornalista da Rádio Caçula, de 62 anos, que morreu na última sexta-feira, 22.
Como outros milhões de brasileiros, Henrique Neto fazia o controle de pressão arterial com medicamentos de uso contínuo. Infelizmente, nem esse cuidado foi suficiente para evitar o pior.
O caso dele não é exceção. No Brasil, apenas 59% dos pacientes estão devidamente diagnosticados mas apenas 19% está sob tratamento adequado.
O que mais preocupa é que a hipertensão é uma das principais causas de derrames, ataques cardíacos, insuficiência cardíaca e doença renal. O risco aumenta, ainda mais, com o calor.
“As altas temperaturas aumentam a espessura do sangue, fazendo subir a pressão e a frequência cardíaca, elevando, assim, o risco de sofrer um infarto ou um derrame”, explica o cardiologista Dr. Leopoldo Piegas. Pessoas obesas, diabéticas e portadoras de algum problema cardiovascular, fazem parte do grupo de maior risco, e são as mais propensas a sofrer com as altas temperaturas.
“A orientação nestes dias quentes é manter-se sempre hidratado, evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão. As altas temperaturas causam dores de cabeça, desconforto, desidratação, cansaço e podem aumentar o risco de morte precoce por problemas cardiovasculares”, esclarece Dr. Piegas.
Para todos os casos, a regra é clara: pessoas com pressão elevada devem começar a fazer mudanças no estilo de vida, passando por uma boa alimentação até a eliminação do sedentarismo.
Fonte: Da Redação

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