Prefeitura descumpre ordem Judicial e paciente aguarda hemodiálise
risco de morte

Correndo grave risco de vida, José Manoel da Silva foi internado no Hospital Auxiliadora no dia 19 de maio, e desde então aguarda que a administração pública de Três Lagoas libere o tratamento de hemodiálise, porém, mesmo com determinação judicial a secretária de saúde insiste em ignorar a situação de emergência do paciente que a cada dia fica mais debilitado.
O homem realiza seu tratamento através do SUS (Sistema Único de Saúde) e luta para vencer a insuficiência renal e diabetes, que já fez com que o paciente perdesse um de seus pés, e de acordo com o relatório médico emitido pelo Nefrologista que cuida do caso, o paciente necessita de hemodiálise e caso fique sem tratamento corre risco de morte.
A ala de hemodiálise do Hospital Auxiliadora tem capacidade para atender 78 pessoas e por estar sobrecarregada, não possui vaga disponível para que José realize o procedimento na unidade de saúde.
Diante desta situação, a família de José enviou no dia 23 de Maio um requerimento à secretária de saúde Eliane Brilhante, solicitando tratamento de saúde em caráter de urgência e que deveria ser respondida no prazo de 24 horas, e como nenhuma providência foi tomada, um processo junto ao ministério publico federal foi instaurado.
A juíza Aline Lacerda, determinou que o município de Três Lagoas em um prazo de 24 horas, deveria iniciar o tratamento do paciente na unidade em que encontra-se internado, ou caso não seja possível, que seja providenciada a imediata remoção do homem para qualquer estabelecimento de saúde que disponibilize o tratamento de hemodiálise, sob pena de bloqueio do valor necessário para a realização do tratamento na rede privada de saúde.
Passados 28 dias desde que a luta de José iniciou, o homem permanece sem receber o tratamento e aguarda em sua casa que a liberação da hemodiálise aconteça, sendo que seu estado de saúde é considerado grave e nesta manhã (17), o paciente precisou ser encaminhado às pressas ao Hospital Auxiliadora, para receber atendimento médico especializado, enquanto, por conta do descaso, a administração pública insiste em não ajudar na recuperação de José.
Fonte:

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