População rejeita possível volta da Zona Azul em Três Lagoas: “Não queremos pagar para estacionar”
Implantada originalmente em 2016 e suspensa em 2021, no auge da pandemia, a Zona Azul deixou de operar por decisão conjunta entre a administração,

A possibilidade de retorno da Zona Azul, sistema de estacionamento rotativo pago na área central da cidade, reacendeu a polêmica entre moradores e comerciantes.
A prefeitura confirmou que estuda um novo modelo 100% digital, mas parte expressiva da população já se manifesta contrária à cobrança.
O tema voltou à pauta após o diretor do Departamento Municipal de Trânsito, José Aparecido de Moraes, revelar que o município avalia propostas de empresas especializadas e pretende implantar um sistema moderno, com pagamento via aplicativo, cartão, parquímetro e atendimento presencial.
Implantada originalmente em 2016 e suspensa em 2021, no auge da pandemia, a Zona Azul deixou de operar por decisão conjunta entre a administração, lojistas e a antiga empresa responsável, como forma de reduzir os impactos econômicos.
No entanto, com a retomada da economia e o aumento do fluxo de veículos, especialmente em dias de maior movimento no centro, a dificuldade para encontrar vagas voltou a incomodar. Para a prefeitura, o novo sistema ajudaria a organizar o trânsito e garantir a rotatividade de vagas.
Apesar disso, a ideia enfrenta forte resistência. Muitos moradores afirmam que não aceitam "pagar para estacionar" e apontam falhas no modelo anterior. “Isso só atrapalha quem vai ao centro resolver algo rápido. Já pagamos impostos, e agora querem mais uma taxa?”, questiona um comerciante da área central.
Em grupos de redes sociais e rodas de conversa, a rejeição é quase unânime: “Vão tirar ainda mais o movimento do comércio local. Se tiver que pagar, prefiro ir a outro lugar”, disse uma moradora do bairro Interlagos.
A prefeitura ainda não definiu prazos para a implantação, mas informou que o projeto será apresentado ao prefeito Cassiano Maia (PSDB) após visitas técnicas e análises de propostas. Enquanto isso, a polêmica promete continuar.
Fonte: Da Redação

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