A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul pode entrar em estado de aquartelamento nos próximos dias, caso as negociações entre a categoria e o governo não surtam efeito. O Primeiro Sargento Luiz Eduardo dos Santos, representante da ABSS (Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar) informou nesta sexta-feira (06) que a medida foi discutida em assembleia geral, que reuniu todas as classes de policiais militares com representantes do governo, que recusaram a proposta apresentada e mantiveram o reajuste em 0% e o abono em R$ 200, dividindo a classe e oferecendo aumento diferenciado para os cargos isolados, tenentes e oficiais. "A nossa proposta parece estar muito acima da realidade para um governo que deixa os seus servidores há dois anos sem o mínimo de aumento" O Sargento disse que caso não haja melhora na proposta, a Polícia Militar do estado entra em regime de aquartelamento, que nada mais é do que todo o efetivo policial, mesmo em dias de folga, permanecendo no quartel só atendendo a ocorrências extremas. Além do reajuste salarial, os policiais reivindicam as condições mínimas de trabalho, pois hoje saem às ruas para defender a população usando coletes vencidos e em viaturas que não trazem as condições mínimas de segurança aos militares, expondo suas vidas ao risco. No inicio do mandato do governador Reinaldo Azambuja afirmou que o salário dos policiais do Mato Grosso do Sul é o pior da região Centro-Oeste e visando melhorar as condições de trabalho e valorizar a categoria, o governador assinou em 2014 um ofício que discriminava diversas modificações que seriam realizadas e até hoje, nenhuma delas foi cumprida. "Nós queremos que o governo cumpra o que prometeu em campanha"

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