Uma festa com mais de 300 pessoas que acontecia neste sábado de Carnaval no rancho de um advogado, às margens do Rio Sucuriú, acabou sendo "fechada" pela Polícia Militar de Três Lagoas. Segundo o boletim de ocorrência 402/2018, por volta das 20hs, a PM foi informada que no local estaria ocorrendo um evento sem alvará de funcionamento e com possível uso de entorpecentes e presença de menores, que teriam que pagar pelas entradas no evento. Em contato com dois dos três organizadores de 23 e 32 anos, estes informaram que o responsável do evento, um advogado de 54 anos não se encontrava no local. Ao questionar sobra a existência de alvarás, ambos alegaram que não tinham tal documento e logo foram orientados pela polícia para encerrar a festa, que continha inúmeras pessoas, inclusive pessoas instaladas em barracas de camping. Os organizadores foram orientados que para a realização do evento, eles teriam que ter alvarás da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e Militar. Diante a falta de documentação, a polícia pediu a suspensão do evento, fato este que foi negado pelos organizadores, pois eles – organizadores - alegaram que estavam dentro dos seus direitos e que a ação da PM era arbitrária. Mais uma vez, a polícia pediu ao dono da aparelhagem de som e ao Dj da festa que desligasse os equipamentos, o que foi plenamente atendido. Neste momento, o advogado chegou ao rancho e apresentou um certificado de vistoria número 126/SAT/!* emitido pelo Corpo de Bombeiros, mas não foi o suficiente para não encerrar sua festa. O advogado e os outros dois organizadores foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, sendo elaborado um boletim de ocorrência por perturbação da tranquilidade e desobediência. A festa foi encerrada e todos os presentes foram orientados a deixarem o local.

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