Pesquisa aponta as 100 melhores cidades do Brasil para investir em negócios; Tres Lagoas está entre elas
REVISTA EXAME

Um estudo encomendado pela Revista Exame apontou as 100 melhores cidades do Brasil com mais de 100 mil habitantes com as melhores condições para a realização de negócios de investimento.
Os dados levantados pela consultoria Urban Systems, especializada no desenvolvimento das cidades, apontou Três Lagoas (MS) a 62º lugar do Ranking. São Paulo (SP), Vitória (ES) e Porto Alegre (RS) são as três primeiras colocadas no ranking.
Para elaborar o ranking das melhores cidades do Brasil para fazer negócio, foram analisados 28 indicadores. Cada indicador tem um peso conforme sua importância e atualidade, totalizando 27 pontos. Além do ranking das cidades mais promissoras para fazer negócio, foram feitos quatro recordes da lista principal, e Três Lagoas aparece como a melhor cidade do Brasil em desenvolvimento econômico.
Três Lagoas, com seus 113 mil habitante é sede de duas das maiores fábricas de papel e celulose do país.
A Fibria, que se instalou na cidade em 2009, e a Eldorado, três anos depois. Os investimentos tornaram Três Lagoas um oásis de geração de empregos em meio à crise econômica e dobraram o tamanho da população. Em 2016, o saldo de contratações foi de 3.500 postos de trabalho, o mais alto entre os municípios pesquisados.
A expansão também trouxe problemas: a extensão da mancha urbana aumentou 36% nos últimos dez anos. Os novos moradores optaram por viver em casas construídas em loteamentos abertos às pressas e sem infraestrutura de asfalto, esgoto tratado e iluminação.
No ritmo atual, a mancha urbana aumentará em mais 50% até 2030, quando a cidade deverá ter 220 mil habitantes. O resultado de uma cidade espalhada é que o poder público precisa gastar mais para garantir qualidade de vida aos cidadãos. Caso a expansão continue sem freio, será necessário 1,7 bilhão de reais extras nas próximas duas décadas para levar infraestrutura a toda Três Lagoas.
Por isso, desde o ano passado, mais de 1 mil moradores foram entrevistados sobre o que almejariam para a cidade até 2030, num projeto chamado de Três Lagoas Sustentável, financiado pelo Banco Mundial e por grandes empresas com operação local.
As ideias que surgiram das entrevistas ajudaram a traçar cenários alternativos e mais baratos para a expansão urbana de Três Lagoas.
Num deles, em que a abertura de loteamentos seria limitada e a construção de prédios residenciais estimulada com leis de zoneamento mais flexíveis, o custo da prefeitura para universalizar os serviços públicos cairia para 700 milhões de reais até 2030.
A pressão popular fez com que o material servisse de base para o novo Plano Diretor da cidade, aprovado no primeiro semestre deste ano.
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