Perigo à vista (ou não): moradores denunciam caçambas sem sinalização em rua de Três Lagoas e temem acidentes graves
A situação se repete em outras regiões da cidade, onde caçambas são deixadas nas vias públicas sem os devidos cuidados exigidos por lei

A rua Irmãos Spinelli, em Três Lagoas, virou palco de indignação e preocupação entre os moradores. Fotos enviadas à reportagem mostram caçambas de entulho posicionadas em pontos da via sem qualquer tipo de sinalização ou material refletivo, oferecendo riscos reais de acidentes, principalmente durante a noite ou em dias de pouca visibilidade.
“É um perigo constante. À noite, você só enxerga a caçamba quando já está em cima. Se alguém estiver distraído ou passando de moto, o risco de colisão é altíssimo”, relata um morador.
A situação se repete em outras regiões da cidade, onde caçambas são deixadas nas vias públicas sem os devidos cuidados exigidos por lei.
A preocupação da população é mais do que justa. De acordo com as normas de trânsito e segurança, caçambas colocadas em vias públicas devem seguir regulamentação específica, com uso obrigatório de pintura em cores chamativas, faixas refletivas, identificação do proprietário e sinalização adequada com dispositivos visuais que alertem motoristas e pedestres.
A regulamentação do uso de caçambas no município de Três Lagoas exige que as empresas responsáveis realizem o pedido de autorização junto à prefeitura e cumpram os requisitos de segurança estabelecidos pelas leis municipais e pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A falta desses itens pode não só resultar em acidentes graves, mas também em multas.
Além disso, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar objetos na via pública sem a devida sinalização configura infração grave, passível de punição para o responsável. No caso das caçambas, a responsabilidade é tanto da empresa locadora quanto de quem contratou o serviço.
Os moradores cobram fiscalização mais rígida por parte do poder público, principalmente em bairros residenciais com grande movimentação de veículos e crianças. “Não estamos falando só de conforto, é uma questão de segurança. Só vão tomar providências depois que acontecer uma tragédia?”, desabafa outro morador.
Denúncias podem ser feitas diretamente à Ouvidoria do Município ou ao setor responsável por fiscalizar obras e ocupações irregulares nas vias públicas.
Enquanto isso, os moradores da rua Irmãos Espilheli e outos pontos da cidade seguem atentos — e preocupados — para que a negligência de alguns não custe a vida ou a integridade de outros. A rua, como qualquer outra, é de todos, e a segurança também deveria ser.
Fonte: Da Redação

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