Meio Ambiente investiga ocorrência de mortandade de peixes na Lagoa Maior

Como informou Flávio, entre as medidas já adotadas, foi realizada a medida do pH (Potencial Hidrogeniônico) em alguns pontos da lagoa

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Meio Ambiente investiga ocorrência de mortandade de peixes na Lagoa Maior

A Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) de Três Lagoas, por meio de sua equipe de técnicos e fiscais ambientais, está atenta ao fenômeno da mortandade de algumas espécies de peixes, que vem ocorrendo na Lagoa Maior.

Nesta semana, foi constatada a morte de espécies como tilápias, carás e lambaris, na sua maioria, filhotes, como mostrou o fiscal ambiental da SEMEA, Flávio Fardin.

“Logo que tomamos conhecimento deste fenômeno, seguindo a orientação do secretário Toniel Fernandes (SEMEA), tomamos a providência de averiguar as eventuais causas que possam ter provocado esta mortandade”, observou Flávio.

“Ainda não podemos afirmar nada com precisão, mas a principal suspeita pode ser a baixa oxigenação da água, causada pelas condições climáticas do momento, como a falta de chuvas e aumento na proliferação de microrganismos aquáticos que acabam consumindo o oxigênio dissolvido. Se fosse provocada por algum tipo de produto tóxico, a mortalidade também ocorreria nas aves que aqui vivem e acabam se alimentando dos peixes”, comentou o fiscal ambiental.

Como informou Flávio, entre as medidas já adotadas, foi realizada a medida do pH (Potencial Hidrogeniônico) em alguns pontos da lagoa, porém verificou-se que para este parâmetro as condições estão normais. Será coletada água para uma análise mais complexa envolvendo outros fatores, porém estas são realizadas apenas em Campo Grande.

A princípio, não foi constatado nenhum ponto de contaminação das águas por esgoto ou doenças nos peixes, como constatou o técnico da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), José Américo. Ele possui vasta experiência na criação de peixes, averiguou alguns exemplares mortos e, pelas características observadas nos peixes mortos da Lagoa, a principal suspeita da causa deve ser a baixa oxigenação da água.

Assim que forem  obtidos os resultados das análises de água da Lagoa Maior, a SEMEA  irá se manifestar novamente.

Fonte: Assecom

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1 Comentários

Deyvison Brito
Deyvison BritoDIA 03.08.19 02h46

Se esta notícia não for mais uma fake. Pelo que temos em mãos pelo descrito no texto, já expresso meu laudo técnico para simplificar as coisas para os senhores não precisarem recorrer a Campo Grande-MS. Causa: Eutrofização da água, ou seja, aumento das algas, da ictiofauna, microrganismos que consomem oxigênio, devido ao fato, de os peixes acabarem competindo com tais organismos. Esse fenômeno biológico se desencadeia acredito eu que por haver lançamentos de efluentes: esgotos, rejeitos, dejetos , infiltração nas imediações que descem dos bairros subjacentes, bela vista, alto do boa vista, inter-lagos e adjacências, o que cabe melhor fiscalização, pode ser que haja algumas adutoras clandestinas, ou até mesmo se for contaminação pelo lençol freático, caberá outras investigações, chegando a ser um "fenômeno natural". Porque se formos analisar a topografia verão que há uma grande planície, no diâmetro entre quatro áreas mais elevadas, formando um vale - Lagoa Maior - onde todo e qualquer tipo de drenagem tende a ser transportada.

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