Laudo aponta que Renato Otoni morreu com um tiro no peito
ex-gerente industrial
O laudo necroscópico de Renato Bastos Otoni, 62 anos, elaborado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Castilho (SP), apontou que o ex-gerente industrial aposentado, cometeu suicídio com um tiro no peito. A arma utilizada no suicídio é a mesma que Otoni assassinou a ex-mulher Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, um revólver calibre 38.
Na época do suicídio, a suspeita era que Otoni tinha tirado a própria vida com um tiro na cabeça.
O corpo de Otoni foi encontrado no dia 16 de janeiro, dois dias após ter assassinado Halley, dentro do veículo utilizado para fugir da cena do crime, em avançado estado de decomposição. A arma utilizada para cometer o suicídio e assassinar a ex-mulher de 39 anos, estava no colo de Otoni.
Através do laudo delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher Letícia Mobis encerrou o inquérito que apurava o assassinato de Halley e pediu o arquivamento do caso ao Poder Judiciário de Três Lagoas.
A delegada explicou que não existe possibilidade de punir o autor do crime, já que Otoni cometeu suicídio.
O Ministério Público arquivou o inquérito policial, por não haver qualquer indicio que o assassinado de Halley tenha sido cometido por outra pessoa e em razão da morte de Renato Bastos Otoni.
Relembre o caso
Halley foi assassinada em frente as filhas no dia 14 de janeiro deste ano pelo ex-marido Renato Bastos Ottoni. O casal estava separado há dois meses e Otoni não aceitava o fim do relacionamento.
Testemunhas disseram que no dia do crime Ottoni chegou à casa de Halley com uma arma na mão, disparou três tiros que atingiram cabeça e seu tórax. Ela morreu na hora. As últimas palavras da vítima foram: "não faça isso, pelo amor de Deus".
Os disparos acordaram a filha mais velha de Halley, de 15 anos, fruto de outro relacionamento, a jovem retirou as irmãs do local do crime e viu quando Ottoni deixou o local.
Considerado como foragido, Ottoni foi encontrado morto, dois dias após o crime dentro do seu carro, em avançado estado de decomposição e com uma arma no colo.
O corpo foi localizado em uma estrada de terra próximo de onde ele morava – Vila dos Operadores, Castilho.
O sepultamento de Halley foi marcado por uma mistura de comoção e revolta por parte de familiares e amigos. Ela foi sepultada no dia 15 de janeiro, uma segunda-feira.
Adélia Coimbra, mãe de Halley ficou boa parte do tempo no velório debruçada sobre o caixão chorando a perca da filha.
Na época em entrevista ao Hojemais, ela disse que a morte de Halley foi uma perca muito grande, pois além de ter sido uma boa filha era também uma boa mãe.
Fonte:
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