Gestores públicos apresentam projetos de macrodrenagem e viabilidade ambiental ao Legislativo de Três Lagoas
Caso sejam aprovados, os projetos vão custar aos cofres públicos de U$ 50 milhões no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), da Venezuela e R$ 43,7 milhões na Caixa Econômica Federal (CEF)

TRÊS LAGOAS (MS) - Técnicos da prefeitura detalharam a sete vereadores durante reunião, na manhã desta segunda-feira (9) , na Câmera Municipal sobre dois empréstimos que podem custear os Programas de Macrodrenagem e Viabilidade Ambiental e o Programa Avançar Cidades , elencados desde 2016 pela própria população à municipalidade para a realização de obras de pavimentação de macrodrenagem que tragam uma solução definitiva aos transtornos ocasionados pelas chuvas em Três Lagoas (MS).
O Projeto de Lei apresentado ao Legislativo Muncipal propõe que o município contraia dois empréstimos para a viabilização das obras: um de US$ 50 milhões através do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), situado na Venezuela e outro empréstimo orçado em R$ 43,7 milhões junto ao banco brasileiro Caixa Econômica Federal (CEF), totalizando, portanto, R$ 243 milhões em recursos.
As obras visam atender diversas demandas do Município, principalmente com micro e macrodrenagem. "Se não forem feitas as drenagens nos Bairros que mais sofrem com enchentes, ficamos impossibilitados de realizar novas pavimentações na Cidade, pois já temos o número máximo de ruas pavimentadas sem a drenagem", informou Juliana Petek, diretora de Planejamento Econômico e Controle Urbanístico, da Secretaria Municipal de Governo e Políticas Públicas (SEGOV).
Apresentado pela primeira vez no ano passado, o Programa de Macrodrenagom foi proposto pelo Prefeito Angelo Guerreiro, em caráter de urgência, porém, a necessidade de que a proposta fosse avaliada detalhadamente, considerando taxas de juros, prazos de quitação do empréstimo assim como os riscos de endividamento do município e outras dúvidas, levaram a primeira rejeição da matéria e, uma necessidade de uma apresentação mais detalhada da proposta à Casa de Leis de Três Lagoas.
A expectativa é de que, se aprovados pelos vereadores nos próximos dias, os projetos passem pelo Senado e as obras tenham início em janeiro do ano que vem com os recursos da Caixa Econômica Federal.
Os secretários Daynler Martins Leonel, da SEGOV; Cassiano Rojas Maia, da Secretaria Geral; Adriano Barreto, da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA), e Soyla Carla Garcia, da Secretaria Municipal de Finanças, Receita e Controle (SEFIRC), estiveram presentes para sanarem as dúvidas apresentadas pelos vereadores presentes.
O financiamento é uma iniciativa da Prefeitura para cumprir os projetos do Plano Diretor, atendendo também às maiores solicitações de moradores, que são as drenagens, que passam a tornar viável a pavimentação de diversas ruas do Município, além disso, também acontecerão outras melhorias na Cidade.
Restando apenas duas sessões para o recesso da Câmara Municipal no dia 18 de Julho, os projetos serão votados única e exclusivamente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sendo necessária a convocação de uma sessão extraordinária, sem ônus, caso haja consenso entre os vereadores.
A macrodrenagem representa o fim dos pontos de alagamento
A macrodrenagem combate os pontos de alagamento retirando o excesso de água que se acumula no solo. Em Três Lagoas, são diversos os pontos de alagamento atingindo ruas e avenidas afetando a mobilidade urbana de motoristas, motociclistas, cliclistas e pedestres e atingindo residências.
Só em fevereiro deste ano, o município registrou 192,2nm de chuva, 13,3% à mais que o esperado na época.
Entres os diversos pontos afetados pelas chuvas em Três Lagoas, está a rua Yamaguti Kankit, a rua Bernardino Mendes e até a Lagoa Maior onde em fevereiro deste ano uma chuva carregou sacos de lixos poluindo o cartão postal.
Na Chácara Imperial serão implantados 7 km de galerias de águas pluviais, no Guanabara mais 10 km e na Avenida Jari Mercante, 24 km das galerias, tudo feito com o financiamento do banco CAF, fazendo parte do pacote de U$ 50 milhões.
"É do interesse do próprio banco que o projeto seja finalizado por completo nos próximos cinco anos, já que isso poderá fazer parte do portfólio do próprio CAF, então não ficará pela metade, o que demonstra uma verdadeira preocupação da atual administração com os moradores de Três Lagoas que dependem tanto dessas melhorias", afirmou Leonel.
Estiveram presentes na reunião, o presidente da Câmara Municipal, André Bittencourt, Jorginho do Gás, Davis Martinelli, Silverado, Wellington Cascão, Luiz Akira, Celso Yamaguti, Cristina, Gilmar Garcia, Realino e Sargento Rodrigues.
Fonte: Assecom

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