O que parecia mais um caso de furto de veículo em Três Lagoas acabou revelando uma farsa. A Polícia Civil, por meio da Seção de Investigação Geral (SIG), elucidou nesta quinta-feira (14) a inveracidade no registro de ocorrência de uma camionete Toyota Hilux, supostamente levada enquanto sua proprietária pescava às margens da rodovia MS-320, próximo ao rio Sucuriú.

A falsa vítima, uma mulher de 38 anos, havia registrado boletim de ocorrência no último sábado (09), alegando que criminosos teriam subtraído sua camionete. Contudo, as diligências dos investigadores, com análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, logo apontaram inconsistências na versão apresentada.

Intimada a depor novamente, a mulher acabou confessando que não houve furto algum, mas sim um desacordo comercial. Além disso, admitiu que a data e o local informados no registro eram falsos. Diante disso, ela foi ouvida como suspeita de falsa comunicação de crime.

A Polícia Civil reforça que esse tipo de conduta pode gerar sérias consequências. A depender do caso, o autor pode responder por falsa comunicação de crime, denunciação caluniosa – cuja pena pode chegar a oito anos de prisão – ou até estelionato, caso haja prejuízo financeiro a terceiros.

O delegado responsável pelo caso destacou a gravidade da situação: “Além de mobilizar recursos da segurança pública de forma indevida, a falsa comunicação de crime pode atrasar investigações de delitos reais e prejudicar a sociedade como um todo”.

A SIG pede a colaboração da população para denúncias anônimas sobre crimes ou localização de foragidos pelos telefones (67) 3929-1173 e (67) 99226-8210 (WhatsApp). O sigilo é garantido.

Fonte: Da Redação