“Falavam que iam matar a gente”, diz vítima agredida e estuprada por lutadores

Em Campo Grande, um das vítimas recebeu a reportagem em casa e contou como foi a ação dos suspeitos -

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“Falavam que iam matar a gente”, diz vítima agredida e estuprada por lutadores

Em Campo Grande, uma das garotas de programa, vítima dos lutadores de jiu-jitsu presos nesta quinta-feira (24), suspeitos de cometerem diversos estupros e roubos, disse que um deles, Erberth Santos, foi muito agressivo. “Me puxou do sofá, me bateu, começou a quebrar tudo, gritou com a gente, falando que era bandido, que não era para reagir, senão iam matar a gente”, disse a jovem. 

Segundo a mulher, que estava na companhia de uma amiga, os dois chegaram de Fiat Uno, aparentemente "de boa", mas depois enlouqueceram, bateram a porta e quebraram várias coisas. Roubaram cerca de R$ 1,2 mil em dinheiro das vítimas.

“Bateram na nossa cabeça. Falando pra gente não reagir. Até então achei que não iam abusar da gente. Mas rasgaram minhas roupas para fazer corda e amarrar o meu braço e o da minha amiga. Toda hora falavam que iam matar a gente, se caso reagíssemos”, contou a mulher.

A vítima foi obrigada a manter relação sexual com um deles sem preservativo. Após a sessão de violência, os dois jogaram as mulheres dentro do quarto, apagaram as luzes e foram embora levando dinheiro e celulares. "Cataram tudo, até tapete", afirmou.

A Polícia Militar foi acionada e a ocorrência foi registrada na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Conforme a jovem, ficou aliviada depois que os dois foram presos em São Paulo. “Eu não sou da cidade, moro sozinha aqui e desde então não conseguia dormir”, contou. 

 

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