Em Ilha Solteira, criança tem suspeita de coronavírus

A criança esteve no Japão, mas voltou ao Brasil em 8 de fevereiro

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Em Ilha Solteira, criança tem suspeita de coronavírus

Após avaliação, seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério, a criança isolada na manhã desta quinta-feira (5), no Hospital Regional de Ilha Solteira-SP, teve a suspeita para coronavírus descartada e foi liberada.

A criança chegou na unidade usando uma máscara, provocando pânico nas pessoas que aguardavam atendimento. Ela foi atendida e o optou-se pelo isolamento na unidade, para uma melhor avaliação do caso.

Em coletiva realizada no final da tarde desta quinta, No Hospital Regional, o médico infectologista Maurício Favaleça informou que após avaliação, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, notou-se que a criança não se enquadra nos critérios para casos suspeitos de coronavírus, como ter voltaram de países com casos confirmados de coronavírus há, no máximo, 14 dias, e apresenta sintomas, como tosse, falta de ar e febre, ou que tenha tido contato com pessoas suspeitas ou já com a doença confirmada. “Ela não se enquadra em nenhum desses casos, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde”, disse o infectologista.

A criança esteve no Japão, mas voltou ao Brasil em 8 de fevereiro, ou seja, há quase uma mês. E os sintomas que ele apresenta são de uma gripe comum. “Tiveram uma preocupação maior, pelo fato dela ter estado no Japão. Mas o tempo em que ela está no Brasil (mais de 14 dias), já tira ela da lista de suspeitos. E só agora ela começou a apresentar os sintomas gripais. Ela não chegou de viagem com esses sintomas”, explicou Favaleça.

O médico defende o atendimento prestado no pronto-socorro, de onde ele acabou indo para o isolamento no Hospital, afirmando que se trata de uma doença nova, que ainda está sendo estudada. “O fato dela ter chegado de uma viagem de outro país, mesmo já estando aqui há mais e 14 dias, para um profissional de saúde, ele (o paciente) passa a ter um atendimento diferente da população geral. Ele chegou de máscara, por uma decisão familiar e obedecendo uma orientação que vem sendo difundida no mundo todo. Ela (a criança) deu entrada aqui e foi obedecido o protocolo que criamos em função do coronavírus. Mas, depois que fizemos a avaliação, não foi considerado um caso suspeito”, disse o infectologista.

Sobre o uso da máscara, que teria provocado pânico nos pacientes que aguardavam atendimento médico no pronto-socorro, o médico explica que a família optou por usá-la porque a crianças estava com sintomas de gripe. Além disso, ela estava no Japão, onde o uso desse artefato é comum.

Importância de procurar o serviço público

Quem está com o coronavírus pode apresentar febre, dor no corpo, corisa, dor de garganta e, em alguns casos, tosse e dificuldade respiratória. São sintomas comuns a uma simples gripe e até a H1N1.

Por isso, Maurício Favaleça afirma que é importante procurar um serviço de saúde, caso apresente alguém apresente alguns desses sintomas. “Não é coronavírus, mas pode ser influenza, pode ser pneumonia bacteriana e outros diagnósticos”, afirma Favaleça.

Protocolo

O Hospital está com áreas preparadas para isolamento no pronto-socorro, em alas e até na UTI, para atendimento de casos suspeitos e confirmados de coronavírus. Ele pode ficar na unidade pelo tempo necessário. Melhorando e sendo possível o isolamento domiciliar, ele vai para casa.

Cuidados importantes

- Lavar as mãos com água e sabão e, se possível, usar água e sabão

- Ao tossir, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo; Se usar lenço descartável, jogá-lo no lixo após uso e lavar as mãos

- Em casa, não compartihar utensílios, como talheres, pratos e copos

- Ingerir bastante líquidos.

 

 

Fonte: Ilha de Notícias

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