Educadora de CEI que foi torturada não representa queixa contra o marido que atua como advogado

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Educadora de CEI que foi torturada não representa queixa contra o marido que atua como advogado
Uma educadora que atua em um Centro de Educação Infantil (CEI) de Três Lagoas que preferiu não se identificar solicitou a Polícia Militar por volta das 14h deste domingo (26) após passar horas da madrugada sofrendo agressões e ameaças do companheiro, que atua como advogado na cidade. Segundo a versão de seus familiares, na noite deste sábado (25), o casal participou de uma festa de aniversário e por volta das 23h, foram embora para a residência onde moram, na Rua Projetada A no bairro Set Sul. Desde então, a mulher sofreu ameaças e inúmeras agressões do esposo que estava embriagado, ficando lesionada em várias partes do corpo. Pela madrugada, ao perceber que o companheiro estava cochilando, telefonou para uma das filhas e pediu ajuda. A vítima foi levada para a casa da filha e pela manhã deste domingo, retornou a sua residência encontrando o esposo ainda embriagado. Mais uma vez, sofreu novas agressões foi quando resolveu chamar a polícia que esteve presente na casa. No momento em que vítima precisaria representar criminalmente contra o esposo, não teve coragem de denunciá-lo, preferindo que ele fosse embora e não voltasse mais a sua casa e assim, evitaria uma exposição de sua imagem diante o emprego em que ela e seu esposo possuem na cidade. Como a vítima não quis representar criminalmente contra o autor, o advogado que foi acusado das agressões deixou a casa em seu veículo, um Fiat Pálio. A vítima foi orientada a registrar uma ocorrência na Polícia Civil, caso mude de ideia para então, incriminar o marido e fazer com que ele responda pelos seus atos.

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