Donald Trump surpreende é eleito presidente dos Estados Unidos
bilionário de 70 anos
Com uma arrancada surpreendente, o bilionário Donald John Trump, 70 anos, superou todas as desconfianças sobre a força de sua candidatura e foi eleito presidente dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (9), algo que parecia inacreditável, por seu estilo excêntrico e discurso radical, no início da campanha.
O resultado pode ser considerado o ponto máximo da onda conservadora que se espalhou pelo mundo nos últimos cinco anos. Pouco depois das 5h30, Trump alcançou 276 dos votos do Colégio Eleitoral, contra 218 da democrata Hillary Clinton. Para chegar à Casa Branca, Trump precisava de, no mínimo, 270 votos dos 538 do Colégio Eleitoral.
A grande expectativa agora é conferir se o novo presidente, que terá como vice Mike Pence, realmente colocará sua retórica agressiva e polêmica em prática, reformulando por completo várias políticas, inclusive sociais, bancadas pelo seu antecessor, o democrata Barack Obama (2009-2017), conforme afirma o professor de Relações Internacionais da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), Emmanuel de Oliveira Jr.. Ele terá oposição dentro do próprio partido, segundo o especialista
— Sobre a maneira como ele vai administrar, não se tem certeza. A evidência é que Trump não terá o Partido Republicano inteiro o apoiando. O partido está rachado, parte da liderança e dos congressistas não querem ele como presidente. Não o querem e não acreditam no seu governo e isso tende a se agravar durante sua presidência
Com promessas que agradaram em cheio o eleitorado considerado da América Profunda, no interior do país, mesmo rejeitando o apoio, Trump atraiu a simpatia de grupos supremacistas brancos, inclusive por defender o livre porte de armas para os americanos, também para alunos dentro das escolas. Mas as desconfianças dentro do próprio partido, para Oliveira Jr., farão ele arrefecer esse discurso extremado
— (A divisão do partido) até será um fator positivo neste sentido, porque as promessas, principalmente as mais radicais, tendem a ser reavaliadas e remodeladas pelo Congresso. Mas também existe o risco dele ter força no Poder Legislativo para conseguir fazer essas propostas serem aprovadas.
A vitória de Trump foi consolidada na reta final, muito em função da polêmica que envolveu a adversária democrata Hillary Clinton, 69 anos, principalmente nos últimos dias da campanha.
A candidatura dele, que vinha despencando por revelações de falas sexistas, se recuperou assim que o FBI anunciou que iria investigar nova série de e-mails que Hillary teria enviado, como Secretária de Estado, de sua conta pessoal, o que se configuraria uma ameaça à segurança nacional.
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A expectativa é de que Trump invista pesadamente na retomada de uma economia cuja matriz energética seja o carvão, contrariando os acordos internacionais que determinavam maiores investimentos na chamada energia limpa, para reduzir o efeito estufa provocado pela emissão de gases poluentes.
Para ele, afinal, tudo não passa de exagero dos ecologistas
Fonte:
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Eduardo Rocha trabalha pela segurança da população de Três Lagoas
índices alarmantes
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