Covid-19: Alunos podem ter que repor aulas mesmo com atividades à distância
Apesar das recomendações, decisão final cabe a cada rede de ensino, que irá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar

Com as aulas presenciais suspensas devido à pandemia do coronavírus, alunos das redes públicas e particulares passaram a ter aulas remotas, no regime de Educação à Distância (EAD).
No entanto, documento com diretrizes para a educação, que será votado pelo Conselho Nacional de Educação nesta terça-feira (28), recomenda que as algumas atividades não contem no calendário oficial e todas as aulas sejam repostas.
Documento foi elaborado para tirar dúvidas dos estados e municípios sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estão em conformidade com as normas vigentes e traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio, que irão orientar as escolas de todo país a como conduzir o ensino diante da pandemia do novo coronavírus.
Conforme o documento, na educação infantil a recomendação é repor todas as aulas, pois há impedimento legal para considerar as atividades remotas como regulares. Já a partir do ensino fundamental, as aulas à distância podem ser consideradas no calendário, mas devem ser avaliadas, considerando a realidade de cada localidade e acesso às tecnologias de ensino.
Apesar das recomendações, decisão final cabe a cada rede de ensino, que irá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar.
Na rede estadual, a Secretaria de Estado da Educação (SED) também decidiu antecipar as férias de julho para o dia 4 de maio. O objetivo é ajustar o calendário para otimizar o tempo perdido no período em que as aulas ficaram suspensas durante a pandemia causada pelo coronavírus. Oficialização da antecipação das férias será definida em reunião nesta segunda-feira (27).
As aulas na rede estadual de ensino estão suspensas desde o 23 de março. O governo mantém atividades curriculares enviadas por meio de técnicas de ensino à distância.
Após aprovado pelo CNE, o documento terá ainda que ser homologado pelo Ministério da Educação. Conselhos estaduais e municipais de educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a estados e municípios.
Fonte: Correio do Estado

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