Um casal de 26 e 38 anos que chegaram a Três Lagoas no final da tarde desta quinta-feira (18) estão sendo investigados pela Polícia Civil após as autoridades ter recebido a denúncia de que eles, teriam vendido o filho de 1 ano e 4 meses em uma cidade do Piauí-PI. ENTENDA O CASO Tudo iniciou nesta semana quando o casal de Sergipanos chegou à cidade de São José do Rio Preto-SP, distante 280 km de Três Lagoas. Ao procurarem o Albergue Noturno Protetor dos Pobres daquele município, ambos foram entrevistados pela Assistente Social Fernanda Ramos de Lima. Em suas declarações, J.C.J e sua esposa P.M.O disseram que haviam sido roubados em Praia Grande-SP e que teriam como destino a cidade sul-mato-grossense para buscar novas oportunidades de trabalho. Ao serem questionados sobre o filho, ambos não souberam dizer ao certo o paradeiro da criança e logo revelaram que ela estaria com uma cunhada em São Paulo-SP. Devido às declarações dos entrevistados não terem sido as mesmas repassadas a uma psicóloga do albergue, as especialistas suspeitaram que a criança pudesse ter sido vendida em alguma cidade do País. Após as entrevistas, o casal seguiu viagem para Três Lagoas na tarde desta quinta-feira e diante a fundada desconfiança da venda da criança, a Assistente Social daquele albergue entrou em contato com o Conselho Tutelar de Três Lagoas para que o casal pudesse ser ouvido pela polícia e assim, explanar todas as dúvidas. EM TRÊS LAGOAS Após ser comunicada sobre o caso, a Conselheira Tutelar de Três Lagoas, Bruna Lopes Ribeiro pediu apoio da Polícia Civil para que juntos, pudessem localizar o casal que chegaram em Três Lagoas após às 17h. Conforme o boletim de ocorrência 724/2016, a conselheira e os suspeitos foram levados até a Polícia Civil para prestarem às devidas declarações a autoridade policial. Após as oitivas, o casal foi liberado pela polícia que dará continuidade nas investigações do caso. O casal J.C.J e sua esposa P.M.O - que estão sendo acusados do suposto crime - foram levados a um abrigo municipal de Três Lagoas. SEM CONTATO COM O CONSELHO TUTELAR DE TRÊS LAGOAS A reportagem tentou um contato com a conselheira responsável pelo caso, mas a mesma não foi encontrada. Na manhã desta sexta-feira (19), um contato também foi feito na sede do órgão em Três Lagoas, mas ninguém foi localizado para comentar sobre o assunto, pois o plantonista assumiria os trabalhos somente às 13h30 min.

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