Carreta-tanque pega fogo em posto de combustíveis na divisa entre Três Lagoas-MS e Castilho-SP

Ao perceber as chamas se alastrando, o motorista teve uma reação decisiva: desacoplou o caminhão-trator e afastou a carreta alguns metros da área do posto

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Carreta-tanque pega fogo em posto de combustíveis na divisa entre Três Lagoas-MS e Castilho-SP

Uma carreta-tanque utilizada para o transporte de etanol pegou fogo na noite deste domingo (30) em um pátio de posto de combustíveis às margens da rodovia Marechal Cândido Rondon (SP-300), na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, logo após a ponte de Jupiá, no sentido Três Lagoas - Castilho (SP).

Os primeiros levantamentos indicam que o incidente foi causado pelo travamento de uma das rodas, o que levou ao superaquecimento do sistema de freios. Ao entrar no pátio do posto, as chamas se intensificaram rapidamente e tomaram conta da carreta.

Esse fenômeno ocorre porque, enquanto o veículo está em movimento, o vento dificulta a propagação do fogo. No entanto, ao parar, as labaredas podem se espalhar com mais rapidez.

Ação rápida evitou tragédia

Ao perceber as chamas se alastrando, o motorista teve uma reação decisiva: desacoplou o caminhão-trator e afastou a carreta alguns metros da área do posto, minimizando o risco de uma explosão e aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros das cidades de Andradina (SP) e Três Lagoas (MS). Graças a essa ação rápida, ninguém ficou ferido, restando apenas o prejuízo material.

Causas do superaquecimento dos freios

Casos de superaquecimento de freios são comuns em veículos pesados que percorrem longas distâncias. O giro contínuo dos cubos das rodas, aliado a fatores como poeira e barro acumulados da pista, pode comprometer o funcionamento adequado do sistema de frenagem.

O uso prolongado dos freios ou falhas mecânicas podem levar ao travamento do chamado “eixo S”, que mantém as pastilhas pressionadas contra o tambor da roda, gerando atrito excessivo e risco de incêndio.

Além disso, o desgaste excessivo das pastilhas ou falhas no retorno do eixo S à sua posição original podem resultar em fricção contínua, elevando a temperatura a níveis críticos e aumentando os riscos de incêndios em veículos de grande porte.

O caso reforça a importância da manutenção preventiva em caminhões-tanque e outros veículos pesados, garantindo a segurança de motoristas e prevenindo incidentes graves nas rodovias.

 

 

Fonte: Da Redação

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