Candidatos pagariam mais de R$ 50 mil por vaga no TRT, segundo a PF
FRAUDE EM CONCURSO

As três pessoas que tentaram fraudar o concurso do TRT (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região), que teve provas realizadas neste domingo (26), em Campo Grande, já teria tentado o mesmo esquema de fraude no Sergipe, mas sem sucesso. Uma quarta pessoa que estava participando do esquema não compareceu no dia da prova. Segundo a investigação da PF, a fraude, se concretizada, iria custar aos candidatos mais de R$ 50 mil.
O salário em disputa justificaria tal investimento: a remuneração oferecida varia entre R$ 6 mil e R$ 10,1 mil. O concurso atraiu 32 mil inscrições, uma boa parte deles de outros estados, tanto que os hotéis ficaram cheios.
Os três homens presos, que estavam concorrendo a uma vaga de técnico, foram presos em três locais na Capital, na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), na Facsul ( Faculdade de Mato Grosso do Sul) e na Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).
Nos primeiros 30 minutos de prova, um dos candidatos identificado como ‘piloto’, responsável pela troca das provas e o envio das questões para outras pessoas, em Brasília, teria fingido passar mal momento em que foi até o banheiro, mas acabou sendo identificado pelos agentes como integrante do grupo que tentava fraudar o exame.
O ‘piloto’, segundo informações da Polícia Federal, também era responsável por aliciar candidatos a participar do esquema de fraudes. Os outros dois presos afirmaram que já tinham tentado o mesmo esquema em Sergipe, mas que não teriam conseguido receber as respostas das provas.
Um deles teria desembolsado o valor de R$ 6 mil adiantados pelas respostas e com a aprovação deles no concurso teriam de pagar mais R$ 50 mil para a quadrilha que forneceria o gabarito da prova.
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