O cumprimento de leis federais que garante jornada de trabalho de 30 horas semanais para alguns profissionais da Prefeitura de Brasilândia voltou a ser debatido na Câmara Municipal. A discussão iniciou com a apresentação do requerimento assinado pelos vereadores Alexandre Rodrigues Carlos (PP), Domingos Moreira da Silva (PMDB) e Aurinéia de Almeida Halsback (PMDB), pedindo que a Prefeitura faça a mudança no Estatuto dos Servidores Públicos garantindo às 30 horas semanais para os fisioterapeutas sem redução salarial, conforme prevê a Lei nº. 8.856, de 1º de março de 1994. "Estamos reivindicando um direito que precisa ser cumprido no município", afirmou o vereador Alexandre. Várias cidades do país já estão se adequando a lei, atendendo pedido dos servidores, sindicatos ou até mesmo por ações judiciais propostas pelos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A vereadora Aurinéia também reivindicou que a administração municipal garanta a mesma jornada de trabalho de 30 horas semanais para os assistentes sociais, que foi uma conquista da categoria com a lei federal n° 12.317/2010. Para Aurinéia, garantir essa jornada de trabalho de 30 horas semanais é uma forma de valorizar os profissionais que hoje tem um os menores salários do Estado de Mato Grosso do Sul. "Sabemos da dificuldades da Prefeitura, mas essa é uma medida garantida por lei e precisa apenas adequada no município", afirmou. A vereadora destacou ainda que sempre irá apoiar iniciativa de valorização dos profissionais. "É inadmissível pessoas que tem ensino superior receber apenas R$ 1,4 mil por mês e não ver nem mesmo seu direito de jornada de trabalho ser respeitado. Precisamos dar um incentivo a esses servidores", completou. A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Brasilândia e ainda aguarda um posicionamento da administração municipal sobre essas reivindicações.

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