Barragens de MS obtêm certificado de estabilidade
Documento foi expedido pela Agência Nacional de Mineração.

As mineradoras responsáveis pelas barragens utilizadas para receber a lama proveniente do beneficiamento do minério de ferro em Corumbá e Ladário obtiveram o certificado de estabilidade de suas estruturas, expedido pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
Os documentos da Vetorial e da Vale foram apresentados em audiência pública realizada pelo Ministério Público Federal e que reuniu mais de 500 pessoas na unidade de Corumbá da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Os certificados foram expedidos na semana passada pela ANM, antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), e já estão sendo encaminhados aos órgãos públicos que atuam na fiscalização dessas estruturas.
“O documento é mais um indicativo, eminentemente técnico, da estabilidade das barragens da Vetorial Mineração”, disse Rodrigo dos Anjos Xavier, gerente-geral da empresa, responsável pelos complexos das minas Laís e Monjolinho.
No caso da Vetorial, a empresa atendeu recomendação do MPF e contratou auditoria externa independente para verificar a situação de suas barragens. O resultado da inspeção resultou na Declaração de Condição de Estabilidade expedida pela ANM.
Com relação a processo de infiltração detectado Barragem Sul da Mina Laís, sobre a qual muito se tem falado nas últimas semanas, Xavier esclareceu que se trata de infiltração de nível um , o mais baixo em uma escala de três, o que representa baixo risco, que já está sendo corrigida. A obra de correção já teve início e a previsão é que termine daqui a 30 dias.
O gerente-geral também apresentou a simulação das manchas de inundação de ambas as barragens, demonstrando que em caso de rompimento as comunidades urbanas de Corumbá e Ladário não serão atingidas.
A empresa já realizou a simulação de acidentes com moradores das 12 casas que seriam atingidas em caso de colapso da estrutura e apresentou o plano de segurança que está em fase de implantação, com a instalação de câmeras, torres e sirenes.
Da audiência pública realizada em Corumbá participaram, além do MPF e das empresas mineradoras, especialistas convidados do Ibama, Defesa Civil e Agência Nacional de Mineração. As perguntas mais recorrentes foram sobre a segurança das comunidades do entorno num eventual rompimento, ações preventivas e de socorro à população.
Dezenas de perguntas foram encaminhadas à mesa e não houve tempo hábil para responder a todas. Por isso, o MPF encaminhará as perguntas que ficaram sem resposta às empresas e/ou aos especialistas e divulgará as respostas junto à ata da audiência pública no site do órgão (www.mpf.mp.br/ms).
“O objetivo do MPF é que essa comunicação se estenda, que empresas e comunidade estreitem os laços e consigam solucionar as muitas questões pendentes decorrentes da atividade da mineração”, disse a procuradora da República, Maria Olívia Pessoni Junqueira.
Fonte: Correio do Estado

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