Agressor de cão é condenado a 11 meses de prisão
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A Justiça de Ilha Solteira condenou W. L. M. a 11 meses e 20 dias de prisão pelas agressões contra seu cão, Zeus, denunciada pela Associação Protetora dos Animais de Ilha Solteira (APAISA) novembro de 2016. A pena deverá ser cumprida inicialmente no regime semiaberto, mas W. poderá recorrer em liberdade.
Na época, a entidade denunciou que o cão vinha sofrendo agressões há algum tempo. Vizinhos, inclusive, já haviam acionado a Polícia Militar algumas vezes e a própria APAISA, que enviou representantes ao local em três ocasiões. Mas não conseguiram flagrar as agressões.
O animal, então, teria sofrido uma nova agressão que o teria deixado "desfalecido". Ele foi socorrido e encaminhado para a APAISA. O veterinário que o atendeu disse que o cão teve fraturas na costela, maxilar e osso frontal, lesões no pulmão, na bexiga e no estômago (apresentando vômitos e urina com grande presença de sangue), várias escoriações e hematomas pelo corpo e descolamento da retina nos dois olhos, o que acabou ocasionando cegueira permanente no animal.
Na sentença, o juiz Eduardo Garcia Albuquerque revelou que Zeus não morreu porque foi resgatado em tempo. "(...) agrediu seu cachorro de maneira vil e covarde, causando lesões graves e permanentes, somente não se consumando a morte do animal por conta da intervenção de terceiros".
Durante o julgamento, W. confessou ter agredido o animal por ser "teimoso" e declarou que estava "fora de si", mas que estava arrependido.
Além da condenação, o réu também terá que pagar os custos do atendimento veterinário, cerca de R$ 700, e 70% dos honorários da advogada nomeada para o caso.
Zeus foi adotado e continua em tratamento por causa das agressões. A cegueira nos dois olhos é irreversível, mas o seu faro foi recuperado.
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