UFN3 em Três Lagoas pode ser a chave para reduzir dependência de fertilizantes russos e evitar impacto de novas tarifas
A avaliação é do governador Eduardo Riedel (PSDB), que vê na retomada da obra uma saída concreta para diminuir a dependência nacional de insumos importados

Diante do risco de novas tarifas internacionais contra países que mantêm relações comerciais com a Rússia, o projeto da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, ganha ainda mais relevância estratégica para o Brasil.
A avaliação é do governador Eduardo Riedel (PSDB), que vê na retomada da obra uma saída concreta para diminuir a dependência nacional de insumos importados.
Somente em 2025, o Brasil já importou da Rússia mais de US$ 1,9 bilhão em fertilizantes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Desse total, US$ 1,06 bilhão correspondem a adubos potássicos, US$ 716,7 milhões a outros tipos de fertilizantes e US$ 202,4 milhões a fertilizantes nitrogenados, justamente o foco da produção da UFN3.
Segundo Riedel, o projeto deixou de ser apenas uma meta e agora faz parte do plano de investimentos da Petrobras. A expectativa é que, com a conclusão da unidade, a produção nacional de fertilizantes nitrogenados dobre de 15% para 30%, fortalecendo a autonomia do agronegócio brasileiro e reduzindo os riscos de crises comerciais externas.
O governador também revelou que o grupo russo Acron voltou a demonstrar interesse na unidade e que o governo estadual irá ouvir a proposta, embora a decisão final continue sob responsabilidade da Petrobras.
Com a pressão internacional crescendo e o agronegócio buscando alternativas mais seguras e acessíveis, a UFN3 desponta como um projeto decisivo para o futuro da produção de fertilizantes no país — e Três Lagoas pode estar no centro dessa transformação.
Fonte: Da Redação

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