O Silêncio Não Protege: Programa Mulher Segura Amplia Rede de Apoio Contra Violência Doméstica em Três Lagoas

Esses dados mostram o esforço contínuo para combater um problema estrutural que afeta milhares de mulheres

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O Silêncio Não Protege: Programa Mulher Segura Amplia Rede de Apoio Contra Violência Doméstica em Três Lagoas

O Programa Mulher Segura (Promuse), ligado ao 2º Batalhão de Polícia Militar de Três Lagoas, tem intensificado esforços para proteger mulheres vítimas de violência doméstica.

Em 2024, os números apresentados pela equipe técnica refletem um panorama alarmante, mas também mostram avanços na coragem das vítimas em denunciar.

Números que Preocupam e Inspiram Ação

369 ocorrências de violência doméstica registradas.

119 visitas técnicas para acompanhamento de vítimas em situação de risco.

291 fiscalizações, resultando em 10 prisões em flagrante por descumprimento de medidas protetivas.

540 pedidos de medidas protetivas de urgência monitorados nos municípios de Brasilândia, Selvíria e Três Lagoas.

Esses dados mostram o esforço contínuo para combater um problema estrutural que afeta milhares de mulheres.

Rede de Apoio: O Papel do Promuse

Criado em 2018 e implementado em 2019 no 2º BPM, o Promuse vai além da atuação policial tradicional.

“Nosso objetivo é humanizar o atendimento e garantir que as mulheres se sintam seguras para romper o ciclo de violência”, afirma a cabo Selma Souza, integrante do programa.

Além da fiscalização das medidas protetivas, a equipe oferece suporte emocional, orientações e acompanhamento, reforçando a importância de acolher as vítimas em sua totalidade.

O Silêncio: O Maior Vilão

A cabo Selma destacou que a vergonha e o medo ainda impedem muitas mulheres de denunciarem.

“O maior vilão das vítimas de violência doméstica é o silêncio. É isso que perpetua o ciclo de abuso”, enfatizou. Ela destacou que, com o aumento das denúncias, cresce a confiança na rede de apoio e na eficácia de programas como o Promuse.

Como Denunciar e Buscar Ajuda

Mulheres em situação de risco ou que presenciem casos de violência doméstica podem acionar a polícia pelo 190 ou procurar diretamente o Promuse.

Além disso, os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e outras instituições locais compõem essa rede de enfrentamento.

Rompa o silêncio. Você não está sozinha.

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Fonte: Da Redação / Foto Divulgação

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