“Não estou aqui para fazer pegadinha nem ser chamada de golpista”, diz Simone Tebet
Comissão do Impeachment

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) rebateu os especialistas indicados pelo governo para falar na Comissão do Impeachment na última terça-feira (03). "Não estou aqui para fazer pegadinha nem aceito ser acusada de golpista", disse Simone. O ex-presidente da OAB, Marcelo Lavenère, e os professores de Direito, Ricardo Lodi Ribeiro e Geraldo Luiz Mascarenhas Prado alegaram que não houve crime da presidente da República.
Simone deixou claro que na comissão será julgado o juízo de admissibilidade do processo de impeachment.
Para Simone Tebet, falta de julgamento das contas do governo de 2015 não prejudica processo de impeachment
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) rebateu o argumento dos governistas de que o processo de impeachment não poderia prosseguir porque as contas da presidência de 2015 ainda não foram rejeitadas pela Comissão Mista de Orçamento nem pelo Legislativo. Segundo Simone, são duas ações independentes e a Constituição e a Lei do Impeachment deixam claro que o processo é um julgamento político-jurídico.
Para ela, apesar de a denúncia contra a presidente Dilma ter se restringido aos fatos ocorridos em 2015, os indícios de irregularidades estão claros.
"Hoje, nós vemos indícios de crime em relação a pelo menos dois dos seis decretos de crédito suplementar sem a autorização do Congresso e em relação às pedaladas do Plano Safra", comentou.
Desempregados
Simone Tebet também criticou o aumento do número de desempregados. Para ela, a estagnação econômica, o desemprego e a alta da inflação são resultado das ações desde o mandato anterior da presidente Dilma.
"Em três meses, nós saímos de 9 milhões de desempregados para mais de 11 milhões. Isso é extremamente grave", lamentou.
Nova eleição
"Apresentar PEC para realizar nova eleição agora: isso sim, significa golpe!", disse a senadora Simone Tebet. A senadora argumenta que a proposta é inconstitucional porque não respeita a determinação de que apenas é possível alterar a lei eleitoral com um ano de antecedência das eleições. Além disso, seria necessário que a presidente Dilma e o vice, Michel Temer, renunciassem ao mandato.
Fonte:

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