A Comissão Permanente de Educação, Saúde e Assistência Social, representada pelos vereadores Oziel Soares (presidente), Aurinéia de Almeida Halsback (vice-presidente) e Alexandre Rodrigues Carlos (membro), está convocando, por meio de requerimento, o secretário municipal de Educação, professor Francisco Aparecido Lins para uma audiência pública, onde deverá explicar as recentes mudanças adotadas pelo Poder Executivo em relação a "corte de recursos" que vem afetando diretamente o trabalho dos professores e prejudicando os alunos da rede municipal de ensino. Entre os assuntos, o secretário deverá prestar esclarecimentos sobre a redução da receita da Secretaria de Educação, corte na cota de xerox para os professores e sobre o sistema de apostilamento que foi cancelado. A Audiência Pública deve ser realizada na Câmara Municipal de Brasilândia, no próximo dia 18 de maio, a partir das 18h30. O presidente da comissão, Oziel Soares disse que essa convocação surgiu depois de um requerimento e uma reunião com professores da Escola Municipal Antonio Henrique Filho, que apresentaram os problemas que estão enfrentando por causa dos cortes nos investimentos feito na Educação do Município. "Espero que seja uma reunião transparente e objetiva para resolver o mais rápido possível essa situação", comentou Oziel, na sessão camarária de segunda-feira (8). Na opinião do vereador Alexandre, alguma coisa tem que ser feita e ele afirmou que os parlamentares vão continuar cobrando. Já Aurinéia ressaltou que os professores estão no direito de cobrar porque uma administração se faz com participação popular. "Eu estive com o prefeito (Antônio de Pádua Thiago) e ele também deverá estar presente nessa audiência. Realmente o objetivo era cortar gastos, diminuir despesas, mas a partir do momento que começa prejudicar os professores e alunos, é uma situação que precisa ser revista", comentou. Para o vice-presidente da Câmara, Antonio José da Silva (o Toninho da Prefeitura), falta vontade da administração municipal em resolver, porque desde o início do ano letivo os professores estão reclamando desses problemas. "Infelizmente ele vai dar esse respaldo se ele quiser, mas é importante que o secretário esclarece isso para a população", observou Toninho. O presidente da Câmara, Paulo Sérgio Abreu também foi taxativo na sua indignação com o que está ocorrendo na Secretaria Municipal de Educação em Brasilândia. "É lamentável. Como pode uma administração esperar quatro meses para resolver uma questão até de xerox que os professores estão pedindo para eles trabalhar e o Poder Legislativo ter que convocar um secretário para dar explicações sobre isso?". Paulo Abreu disse ainda que falta consciência e sensibilidade do Poder Executivo para essa questão. "Os professores não estão brincando ou fazendo gracinhas. Eles só querem condições para poderem trabalhar. Espero sinceramente, que encontrem uma solução", finalizou.

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