Em uma história digna de um enredo de comédia trágica, um homem de 52 anos, morador de Três Lagoas, tentou esconder uma troca de carro por drogas com um plano que não sairia do papel nem em Hollywood.

Ele registrou, no dia 11 de janeiro, um boletim de ocorrência bombástico: dizia ter sido sequestrado, amarrado e privado de seu veículo por criminosos violentos.

O problema? A mentira começou a desmoronar quando a Polícia Civil, desconfiada, resolveu investigar a fundo a suposta trama de ação. Durante o depoimento da “vítima”, no dia 15 de janeiro, os policiais perceberam que os detalhes não batiam nem com uma novela mal escrita. Encurralado pelas contradições, o homem finalmente admitiu: não houve sequestro, nem amarras, nem bandidos cinematográficos.

A verdade era bem menos glamurosa: ele entregou o carro a um rapaz em troca de drogas e, com medo de enfrentar o sermão da família, achou que era mais fácil inventar um drama policial.

Do BO ao BO: agora é ele quem responde

O plano mirabolante acabou saindo pela culatra. Agora, além de perder o veículo e provavelmente não ver mais as drogas (ou o carro) nem de longe, o homem vai responder por comunicação falsa de crime, um delito previsto no artigo 340 do Código Penal. Se condenado, pode pegar até seis meses de detenção e pagar multa.

Enquanto isso, a Polícia Civil ainda tenta identificar o “sortudo” que ficou com o veículo e entender as circunstâncias da negociação.

Moral da história

Se tem uma lição aqui, ela é clara: mentir para a polícia nunca é uma boa ideia. Em vez de ser tratado como uma vítima, o homem acabou se colocando no centro de uma confusão maior do que ele próprio imaginava.

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Fonte: Da Redação