O crescente número de casos de estelionato estão chamando atenção no município de Três Lagoas (MS). Apenas neste final de semana (sexta-feira, 13, e sábado, 14) foram três registros feitos nas Delegacias de Polícia Civil no município.

CASO 1

O primeiro dos casos aconteceu no início da tarde da última sexta-feira (13). Uma mulher de 35 anos procurou a polícia após vítima de uma tentativa de estelionato em um grupo do Facebook.

Segundo o boletim de ocorrência a vítima relatou que viu um anúncio no Facebook no dia 28/06/2021 sobre a venda de uma casa. Ela entrou em contato com a pessoa que dizia ser proprietária da casa, no bairro Jardim dos Ypes. A casa estaria a venda pelo valor de R$30.000,00,e mais 120 parcelas no valor de R$620,00.

Então a vítima entrou em contato com a mulher e marcaram um encontro na casa das vítimas. Que então foi feito uma negociação do valor da entrada e mais o valor das parcelas. A suposta proprietária foi ao cartório, abriu firma e fez um contrato para a negociação da casa, apresentando os documentos para a vítima tendo a assinatura de ambas.

A vítima fez o pagamento no dia 02/07 via PIX no valor de R$30.000,00. Ao efetuar o pagamento no a vítima fez a mudança para a casa. Já o pagamento das parcelas mensais todo dia vinte de cada mês, quando a vítima entrou em contato com a mulher, para a realização do pagamento, ela não a respondeu.

A vítima foi até a casa da irmã da suposta proprietária e descobriu que na verdade a mulher era a verdadeira proprietária da residência. O caso foi registrado na Segunda Delegacia de Polícia.

CASO 2

O segundo caso teve como vítima um homem de 46 anos e ocorreu no sábado (14). Ele relata ter perdido R$ 920,00 após ser enganado por uma pessoa que se passou um amigo no WhatsApp.

Segundo o boletim de ocorrência o autor entrou em contato se fazendo passar pelo amigo e disse que precisava de um empréstimo e que pagaria no mesmo dia. A vítima acabou realizando três transferências via Pix somando o valor total de R$920,09.

Após ter desconfiado que havia sido vítima de um golpe, quando a pessoa mandou mais mensagens pedindo mais dinheiro, a vítima ligou para o amigo e ele o informou que tinham clonado seu WhatsApp. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac).

Caso 3

Também na tarde de sábado (14), um idoso de 76 anos teve seus cartões de crédito levados por um homem, que se identificou como funcionário de um banco. O caso aconteceu no bairro Santos Dumont.

O idoso comunicou para a Polícia Civil que recebeu uma ligação por volta das 16h de uma pessoa que se dizia atendente de um banco, informando que estava sendo feitas duas compras no nome da vítima, sendo uma no valor de R$ 489,00 e outra no valor de R$ 899,99. Teria falado ainda que foi feita uma tentativa de saque no valor e R$ 500,00 e outra tentativa de compra, no valor de R$ 1288,00.

O atendente informou que todas as compras estavam sendo feitas em uma loja no Shopping de Campo Grande (MS). A vítima disse não reconhecer os gastos e o atendente disse que iria cancelar. O atendente então solicitou que fosse enviada uma declaração escrita à próprio punho para serem cancelados e inutilizados os cartões para fins periciais, e que não era para riscar os chips.

A vítima escreveu as declaração e lacrou em um envelope junto com dois cartões um de crédito e outro de débito, em seu nome. Logo em seguida um rapaz com um veículo que o idoso não recorda as características e placa, nem cor, recolheu os cartões e foi embora.

Nesse momento o atendente falou no telefone que os cartões de um outro banco, no nome da esposa da vítima estavam sendo clonados, e que iria passar alguém para recolher, devendo a mesma lacrar os cartões no envelope e entregar para fins de investigação. Que logo em seguida, passou o mesmo rapaz com o carro e pediu o cartão da esposa da vítima, e o mesmo desconfiado não entregou os cartões da sua esposa, pedindo primeiro a identificação do rapaz.

O rapaz então teria dito que iria até o veículo pegar sua identificação e foi embora, sem levar os cartões. A vítima então manteve contato com sua filha, e a mesma disse que o comunicante havia caído em um golpe, indo até a Delegacia fazer o registro da ocorrência. O comunicante diz que não forneceu a senha para o rapaz que coletou os cartões do Banco em sua residência.

Ele foi aconselhado a bloquear os cartões, não sabendo se foram efetuadas compras em seus cartões de banco, sem sua autorização, e manifesta o desejo de representar contra o autor dos fatos, e posteriormente se compromete a apresentar os protocolos de atendimento do 0800 na Delegacia.

Fonte: Informações da Assessoria de Comunicação