Travesti envolvida em briga desabafa no facebook
o outro lado da história

A travesti Paulinha Martinelly Ribeiro Bruno que se envolveu em uma briga neste final de semana no bairro Santos Dumont em Três Lagoas fez um desabafo em sua página no facebook.
Segundo ela, o relato feito no boletim de ocorrência faltou com a verdade e consistiu em perseguir as travestis e transexuais, colocando a classe ao ridículo. Conforme sua versão, ninguém teria incitado as amigas para agredir os policiais que atenderam o caso, pois estavam fortemente armados.
"Os vândalos com passagem na polícia foram acolhidos pelos policiais abominando a ocorrência em favor das travestis que por surpresa fomos abordadas por vários em uma compostura mentirosa da comunicação dos policiais que pediram reforço aos demais pela falta de preparação e comprometimento do juramento a sociedade onde travestis também fazem parte", divulgou Paulinha em sua rede social
Ainda em seu relato, Paulinha disse que a equipe da Ronda Ostensivas e Táticas do Interior (ROTAI) foi muito coerente e capacitada na ocorrência e que apenas dois militares, ao notarem que seriam travestis, queriam liberar os outros acusados de terem proferido xingamentos contra o grupo de travestis.
"Estou pasma com a atitude incabível de dois policiais que atenderam esta ocorrência. Se houvesse diálogo respeitoso e informativo não chegaria a esse ponto. As medidas cabíveis já estão sendo tomadas", finalizou a travesti.
**ENTENDA O CASO – RELATO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA**
Uma briga generalizada entre um grupo de travestis e um grupo de homens que passavam pela Avenida Clodoaldo Garcia na madrugada de sábado (2) mobilizou equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Rotai (Rondas Ostensivas Táticas do Interior), de trânsito e da Rádio Patrulha.
De acordo com ocorrência policial, o grupo das travestis estava caminhando pela avenida quando próximo a um clube no bairro Santos Dumont, uma caminhonete ocupada por quatro homens passou pelo local e começaram a ofender o grupo. Neste momento, uma das travestis pediu ajuda a uma equipe da Rádio Patrulha que fazia rondas pela região.
A guarnição conseguiu localizar a caminhonete e realizar a abordagem dos homens. Durante a averiguação policial, as travestis teriam tentado agredir físicamente e verbalmente os homens, foi quando teve inicio uma briga generalizada e os policiais precisaram solicitar apoio de outras unidades.
Consta no boletim de ocorrência que em determinado momento a coordenadora da Associação Três-Lagoense de Gays, Lésbicas e Travestis (ATGLT), foi até o local, afirmou que o direito dos homossexuais estava sendo violado. Segundo ainda o registro policial, a representante da ONG estaria nervosa e teria incitado o grupo a agredir os policiais.
Neste momento chegaram duas viaturas do Bope, duas da Rotai e uma de trânsito para prestar apoio à equipe de Rádio Patrulha. Os policiais conseguiram controlar a situação e conduzir os acusados até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac).
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