Tentou reatar e terminou na delegacia: homem agride ex-companheira em Três Lagoas após surto de ciúmes e embriaguez

A Polícia Militar foi acionada via Copom e encontrou o agressor sentado na frente da casa

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Tentou reatar e terminou na delegacia: homem agride ex-companheira em Três Lagoas após surto de ciúmes e embriaguez

O que começou como uma tentativa de reconciliação terminou em agressão, lesões e prisão na madrugada do último sábado (26), no bairro Jardim Rodrigues, em Três Lagoas.

Uma mulher de 33 anos foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro, de 35, que havia manifestado desejo de retomar o relacionamento, mas acabou protagonizando um episódio violento após consumo excessivo de álcool.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima relatou ter mantido um relacionamento com o autor por cerca de nove anos, e que estavam separados há seis meses. Nos últimos dias, o homem teria voltado a procurá-la, alegando sentir falta das filhas do casal e querendo uma reaproximação.

Ele chegou a se hospedar na casa de um vizinho, de onde acompanhava a rotina da ex. Na madrugada do sábado, sob efeito de bebida alcoólica, ele retornou à residência da mulher, visivelmente alterado. Iniciou ofensas verbais e, em seguida, partiu para a agressão física, desferindo socos, chutes e até tentando enforcar a vítima.

A mulher apresentava marcas evidentes no pescoço e nos braços, sinais compatíveis com os atos de violência.

A Polícia Militar foi acionada via Copom e encontrou o agressor sentado na frente da casa, ainda embriagado. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC), onde permanece à disposição da Justiça. No momento da detenção, não apresentava lesões aparentes.

A vítima recebeu orientações sobre os direitos garantidos pela Lei Maria da Penha e foi encaminhada para avaliação médica. A Polícia Civil agora conduz as investigações, tratando o caso como lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica.

Mais uma vez, o episódio reforça a importância da denúncia. Casos como esse não podem ser silenciados. Violência doméstica é crime, e a denúncia é a principal arma para proteger vidas. Qualquer pessoa pode ajudar, denunciando de forma anônima pelo 190 ou pelo Disque 180, canal exclusivo de apoio à mulher.

 

Fonte: Da Redação

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