Sindicato se posiciona e esclarece dúvidas sobre a greve
HOSPITAL AUXILIADORA

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Três Lagoas (SINEES) e o Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares (SETA), ambos presididos pelo senhor João Carvalho, esclarece os seguintes pontos:
I. Na manhã de terça-feira, 29, o representante dos sindicatos mencionados acima foi convidado para uma reunião junto aos responsáveis do Hospital Auxiliadora na Promotoria Pública, por intermédio do Dr. Thiago Bonafatti Martins, promotor plantonista no município de Três Lagoas.
II. Durante o encontro, os representantes da empresa solicitaram que o presidente dos sindicatos levasse à apreciação da categoria a proposta de sessar a greve, aguardando até o dia 8 de janeiro de 2016, quando o Hospital teria uma resposta concreta sobre o pagamento da 2ª parcela do 13º salário, que está em atraso.
III. Em assembleia, ocorrida na terça-feira (29), a proposta foi recusada por maioria absoluta, decidindo – se manter a greve até o pagamento do beneficio atrasado.
IV. Levando em consideração as palavras do diretor do Hospital, Eduardo Otoni, em entrevista a um portal de notícias, nesta quarta-feira (30), “... por lei, o hospital é obrigado a funcionar com 40% do seu quadro de funcionários. Portanto, acredita que o atendimento na área de urgência e emergência não será afetado”. E, somada a nota divulgada pelo Hospital Auxiliadora no dia 28, tratando do assunto greve “... o percentual de adesão é de aproximadamente 5%”. Os sindicatos representantes ratifica que o movimento de greve é legítimo, pois não houve o pagamento integral do 13º salário, e sem prejuízos a população, pois como dito pelo próprio hospital, apenas, 5% do quadro de colaboradores aderiram à paralisação.
Por fim, o SINEES e o SETA, esclarecem que os empregados nada tem a ver com a dificuldade financeira que o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora sofre. Toda e qualquer empresa que se propõe a contratar no regime de CLT deve arcar com seus compromissos. Ainda em tempo, lamentamos que um século de Hospital Auxiliadora seja maculado pelo não cumprimento dos direitos trabalhistas.
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