Sayuri Baez fala das melhorias e vistoria que foi feita nesta semana no aeroporto municipal
Três Lagoas

A gerente responsável pelo Aeroporto Municipal Plínio Alarcom, Sayuri Baez participou nesta sexta-feira em um programa de rádio na cidade de Três Lagoas e comentou sobre a vistoria feita esta semana, que garante mais segurança e melhoria dos serviços prestados a população.
Depois de 4 anos de inauguração, foi a primeira vez que o aeroporto passou pelo processo, que deveria ser feita anualmente, conforme o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil. A vistoria foi realizada para detectar existência de Objetos Estranhos Perigosos, a ação chama-se VISTORIA F.O.D. (FOREIGN OBJECT DAMAGE).
Conforme a gerente, foram encontrados pedaços de madeiras, papéis, restos de borracha, pedaços de malas de viagem, entre outros.
**PLANOS DE MELHORA PARA O AEROPORTO**
A gestora disse que existem muitos planos para a melhora e desenvolvimento do aeroporto municipal.
Na entrevista foi citado o município de Dourados-MS, onde foram aprovados pousos e voos com instrumentos no aeroporto daquela região. Em relação a Três Lagoas, foi esclarecido que o local ainda não tem condições tecnológicas de operar por instrumento.
Foi dito que o funcionamento do aeroporto da cidade é feito por meio do "voo visual" (VFR-Visual Flight Rules). Em linhas gerais, o "voo visual" ocorre quando o piloto se orienta por referências visuais externas: estradas, lagos , praias, plantações, etc.
Ou seja, depois de traçar a rota num mapa VFR, o piloto voa, ponto a ponto, orientando-se pelas referências visuais externas à aeronave, pegando também informações repassadas via rádio comunicação.
No caso de operar com instrumentos (IFR Instrument Flight Rules), ao invés de referências visuais, o piloto se baseia nos computadores de bordo da própria aeronave, que vão muito além de uma bússola ou altímetro.
São instrumentos que "conversam" com outros receptores/emissores localizados no solo ou em satélites e orientam as aeronaves no ar, como no caso do voo em piloto automático ou da orientação espacial, via VHF, de auxílios de navegação aérea.
Para operar por "instrumentos" o aeroporto três-lagoense deve passar por uma série de modificações, a exemplo do eixo da pista que tem que ser livre a do centro à esquerda e à direita em um espaço de 150 metros.
Contudo, não existe essa disposição de espaço na base aérea devido às instalações de hangares particulares, e a existência de tanques antigos de abastecimento que devem passar por laudos técnicos antes de ser retirados, para que não haja risco de explosão.
Sayuri Baez, explicou que os hangares particulares são de responsabilidade da Prefeitura, e que são construídos padronizados. O dono do hangar paga uma taxa mensal a Prefeitura Municipal para que haja a manutenção do local.
Fonte:

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Câmara Municipal
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