Indignação e sensação de impunidade tomam conta dos moradores de Três Lagoas (MS) após a notícia de que o adolescente de 17 anos, apreendido pela Polícia Militar por tentar matar um idoso de 73 anos, irá responder em liberdade (Ato Infracional).

O caso, que ocorreu na última sexta-feira (28) no bairro Nossa Senhora Aparecida, gerou grande comoção.

Relembre o caso

A vítima, um ferroviário aposentado, foi brutalmente esfaqueada cinco vezes após uma discussão de trânsito com o menor, que estava em uma bicicleta elétrica. O crime aconteceu em plena luz do dia, por volta das 14h30, na Rua Maria Queirós Moreira (antiga 13 de Junho).

Câmeras de segurança registraram o momento em que o adolescente atacou o idoso com facadas no tórax, cabeça e braço, deixando-o gravemente ferido.

Polícia fez seu papel, mas… Justiça solta

Mesmo após a rápida atuação da Polícia Militar em apreender o menor, a Justiça determinou que ele responderá em liberdade, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Vale ressaltar que este fato não é culpa do Poder Judiciário e sim, dos governantes que não mudam as Leis para punir severamente menores infratores.

Esse tipo de decisão reacende um debate antigo:

“Até quando adolescentes que cometem crimes graves ficarão impunes por causa de leis ultrapassadas?”, questiona um morador da região.

Hora de mudar: leis frágeis, violência crescente

Casos como esse têm sido recorrentes em todo o Brasil, alimentando a sensação de insegurança e impotência da população. A Polícia cumpre seu papel, mas a legislação brasileira não acompanha a realidade das ruas.

É urgente que os governantes federais debatam e reformem o ECA, especialmente em casos de violência extrema, como tentativas de homicídio, onde a sociedade exige punições mais severas, independentemente da idade do autor.

Enquanto as leis não mudarem, a impunidade seguirá ferindo não apenas vítimas como o ferroviário aposentado, mas toda a sociedade que clama por justiça.

Fonte: Da Redação