Reajuste da Elektro e nova bandeira tarifária deixam conta de energia do três-lagoense mais cara em setembro

A concessionária de energia atende 223 municípios do estado de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul, entre eles, Três Lagoas.

Publicado em
Reajuste da Elektro e nova bandeira tarifária deixam conta de energia do três-lagoense mais cara em setembro

A conta dos três-lagoenses fica mais cara a partir de setembro, isso porque além da criação de uma nova bandeira tarifária em todo o país, entra em vigor o reajuste tarifário anual 2021 da Elektro. A concessionária de energia atende 223 municípios do estado de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul, entre eles, Três Lagoas.

A reajuste de 12,17% foi aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e entrou em vigor na última sexta-feira (27) e vai impactar o bolso do consumidor já no mês de setembro.

Além do reajuste anual da concessionária, a Aneel junto ao Ministério de Minas e Energia anunciaram nesta semana a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de luz, batizada como bandeira de escassez hídrica. A taxa extra será de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos e já entra em vigor a partir do dia 1º setembro, permanecendo vigente até abril do ano que vem.


O novo patamar representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior patamar, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.

A decisão foi tomada em meio à crise hidrológica que afeta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, é a pior seca em 91 anos. Com as hidrelétricas operando no limite, é preciso aumentar a geração de energia elétrica por meio de usinas termoelétricas, que têm custo mais alto.

Segundo a Aneel, mesmo com o reajuste recente das bandeiras tarifárias, incluindo a criação do patamar 2 da bandeira vermelha, em junho, a arrecadação extra para custear o aumento da geração de energia segue insuficiente. O déficit na conta de bandeiras tarifárias está em R$ 5,2 bilhões. Além disso, o Brasil precisará importar energia de países vizinhos, ao custo de R$ 8,6 bilhões.


Segundo a Aneel, como a tarifa média da conta é R$ 60 reais a cada a 100 KWh, resultando em uma conta final de R$ 69,49, no caso da incidência da bandeira vermelha patamar 2 (R$ 9,49), o valor da conta de luz com a nova bandeira de escassez hídrica ficará, em média, 6,78% mais cara, chegando a R$ 74,20 (R$ 60 de tarifa média + taxa extra de R$ 14,20 da nova tarifa).

Fonte: Informações da Assessoria de Comunicação

Deixe um comentário