Duas equipes policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar de Três Lagoas tiveram que se deslocar às pressas na noite desta quinta-feira (09) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para conter algumas pessoas que ameaçavam quebrar a unidade. O motivo seria a demora nos atendimentos que estava sendo feito por um único médico. Segundo os recepcionistas do local, o atraso seria devido à troca de plantão. O espaço do saguão de entrada estava lotado e conforme a paciente Maria Ângela, ela e seu filho chegaram ao posto às 16h e até o registro final desta reportagem feita por volta das 19h30min, eles ainda não haviam sido chamados nem mesmo para a realização da triagem e assim, verificar a classificação de risco para ser feito o seu atendimento. O filho desta mulher desmaiou no período da tarde em uma escola municipal e aguardava o atendimento. Conforme mostram as fotos, a parte interna e externa da unidade estava lotada, faltando até cadeiras para os pacientes se sentarem. Exemplo disto foi o caso de uma criança que teve que deitar ao lado da grama na parte da frente da UPA por não ter onde se abrigar. Quanto aos acusados que ameaçavam quebrar a UPA, os mesmos deixaram o local antes da chegada da polícia. Está se tornando comum a saúde pública dos três-lagoenses ser feita desta forma, com total descaso a população que precisa deste tipo de atendimento.

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