Organização da Samudra se pronuncia sobre drogas encontradas em festa
versão dos organizadores

Depois da apreensão de drogas sintéticas e maconha, em uma festa 'rave' (música eletrônica), Samudra – 2ª Edição, que aconteceu no último final de semana, em uma chácara, na rodovia BR 262, em Três Lagoas, a organização do evento se pronunciou para esclarecer o que aconteceu no espaço onde acontece há mais de um ano, o também conhecido, Sarau no Quintal.
Uma das organizadoras do evento, Flávia Guedes Rocha, explicou que as drogas encontradas pelo local – LSD, Ecstasy e maconha -, eram desconhecidas da organização do evento, até o momento em que foram encontradas pela polícia, abandonadas por alguém, que teria fugido. "Estávamos dentro da lei, e não temos relação nenhuma com a pessoa que possa ter entrado com as droga que foram apreendidas".
Conforme o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC), a droga não pertencia a nenhum dos envolvidos na organização do evento. "Não sabemos como entraram com a droga, já que a revista que acontecia na portaria, era pra prevenir entrada de armas, drogas, ou mesmo qualquer outro material/objeto ilícito, que oferecesse risco ao publico do evento", esclareceu.
OS ALVARÁS
Ainda de acordo com Flávia a rave estava sendo planejado há cerca de dois meses. "Pensamos desde os mínimos detalhes, até os maiores, como investimento e documentações necessárias para que pudéssemos promovera festa".
Sobre os alvarás necessários, Flávia explicou que o espaço estava apto a realização do evento. "Fomos ao Corpo de Bombeiros, à Vigilância Sanitária, à secretaria de meio ambiente, à prefeitura, à Polícia Civil, e todos concederam alvará de funcionamento".
Apesar da festa estar dentro da legalidade, com todos os alvarás, o Corpo de Bombeiros foi acionado, para realizar uma vistoria no evento, onde foi constatada a ausência de rota de fuga, o que fez com que o evento acabasse muito antes do previsto e rendesse infração e multa aos organizadores da festa, que começou por volta de 0h, de domingo, com previsão de término às 16h, mas durou apenas duas horas.
Entenda o caso:
SOBRE A PRESENÇA DE MENORES
Já com relação à presença de adolescentes, Flávia fez o seguinte esclarecimento: "No dia da realização do evento, tínhamos seis pessoas na portaria. Três desses eram responsáveis por recepcionar e checar os documentos pessoais de cada pessoa que entrava, e outros três seguranças faziam a revista pessoal. Garantimos que não entrasse nenhum menor de 18 anos, e não entrou. Chegaram a falar que tinha adolescentes lá, mas não estavam na festa, foram barrados e estavam na portaria, quando o Conselho Tutelar chegou. Não podemos nos responsabilizar pelos menores fora no espaço do evento".
À SOCIEDADE
Representando toda a organização do Samudra, Flávia fez a seguinte declaração à sociedade três-lagoense. "Estamos decepcionados com toda essa situação, e pedimos desculpas às pessoas que foram na Samudra. Somos um grupo de amigos que trabalhamos de forma séria, e fazemos o possível para que não acontecesse nada do que aconteceu, mas infelizmente fomos surpreendidos com essas ocorrências. Vamos dar a volta por cima e continuar com o Sarau no Quintal; e não vamos abandonar a Samudra. Nosso objetivo era e ainda é levar lazer e cultura para todos, não contávamos e nem contamos com esses imprevistos e transtornos.", concluiu.
NO FACEBOOK
Além das notícias do que aconteceu no final de semana, durante a festa, uma imagem com a hashtag #FORÇASARAU, está circulando no Facebook, com a seguinte mensagem: "Mais do que uma casa de eventos, o sarau é um quintal onde plantamos sonhos, sonhos esses, que lutaremos até o fim para colher". O movimento está sendo feito pelos participantes e amigos dos organizadores do Sarau no Quintal, que é realizado há mais de um ano em Três Lagoas, tendo começado em uma casa, na circular da Lagoa maior, e agora, na chácara onde foi realizada a primeira e a segunda edição da 'rave' Samudra.
Fonte:

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