Onze vítimas comparecem à delegacia para denunciar possível estelionato de agência de viagem
De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência está em análise pelo delegado responsável e,nos próximos dias será possível saber se houve ou não indícios de estelionato

TRÊS LAGOAS (MS) - Após denúncias de cancelamentos de viagens sem explicações razoáveis, um grupo de turistas denunciou o caso à Polícia Civil o que acreditam ser um caso de estelionato em Três Lagoas. Nesta segunda-feira (27) a polícia seguiu ouvindo os denunciantes, que já chegam a 11 pessoas.
Na manhã desta segunda-feira (28), uma das vítimas entrou em contato com o Departamento de Jornalismo alegando que esta não seria a primeira vez que a mesma agência de viagens, localizada na rua Zuleide Perez Tabox no Centro de Três Lagoas, teria enganado os clientes. Ela disse ter suspeitado da empresa após a insistência da mesma em cobrar as parcelas da viagem.
O caso veio à tona na última quinta-feira (23), um dia antes da viagem para cidade de Arraial do Cabo (RJ). Como foram pegos de surpresa com a informação de que não haveria mais a viagem, diversas pessoas se revoltaram e decidiram procurar a polícia.
A reportagem esteve na agência, na manhã da última sexta-feira (24) e o estabelecimento estava fechado em pleno horário comercial.
Esclarecimentos
Também na manhã de segunda-feira (27), a proprietária da agência entrou em contato com a reportagem no intuito de esclarecer o que de fato havia ocorrido. Segundo a mulher relatou, de fato ocorreu o cancelamento da viagem, mas por um problema relacionado a uma licença necessária, que não foi emitida a tempo da viagem.
A mulher disse que o município de Arraial do Cabo (RJ) exige uma licença especial para a entrada de turistas. O documento teria sido solicitado junto à Secretaria de Turismo da cidade fluminense, mas não teria ficado pronto a tempo da viagem.
A agência de viagens, que está a cerca de dois anos no mercado, decidiu que a melhor opção seria cancelar a viagem. O que não foi visto com bons olhos pelos consumidores.
A proprietária relata ainda que achou melhor fechar a agência já que muitas pessoas estavam indo até o local com o intuito de exercer o uso arbitrário das próprias razões – tentando invadir o local e levar seu carro.
Por este motivo acabou por acionar a polícia e foi encaminhada, juntamente com o marido, para a delegacia de polícia.
Na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) o casal foi ouvido e liberado. A mulher ainda relatou para a reportagem que teria entrado em um acordo de tratativa comercial com as vítimas para a devolução do dinheiro pago a até o dia 31 de janeiro.
Oitivas
A polícia segue ouvindo os envolvidos no caso, que foi transferido da Depac para a Primeira Delegacia de Polícia (1ª DP). O delegado Gabriel Sales disse para a reportagem que irá analisar os fatos para decidir se haverá ou não inquérito policial por estelionato.
Segundo a agência de viagens cerca de 40 pessoas viajariam nesta sexta-feira (24) para a cidade de Arraial do Cabo. Apenas 11 delas foram ouvidas na delegacia até a tarde desta segunda-feira (27).
O delegado salientou que no caso de novas vítimas aparecerem, elas poderão ainda ser ouvidas no mesmo boletim de ocorrência. Ele pediu o prazo de dois dias para averiguar as informações passadas pelas vítimas.
A Polícia Civil disse desconhecer a tratativa de devolução dos valores aos prejudicados mas, salientou que a área cível da demanda não interfere na área criminal. Portanto, a Polícia Civil informou que, seu houver indícios de estelionato, o inquérito será instaurado.
Fonte: Da Redação

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