Ômicron é a variante com maior predominância em MS, diz secretaria

As análises foram feitas por equipes da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

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Ômicron é a variante com maior predominância em MS, diz secretaria

MATO GROSSO DO SUL (MS) Por unanimidade. 100% das amostras de Mato Grosso do Sul enviadas para análise apontam a incidência da Ômicron. Conforme a secretaria estadual de Saúde (SES), os números demostram a predominância da nova variante no estado.

As análises foram feitas por equipes da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). As amostras enviadas foram coletada apenas entre os dias 4 e 8 de fevereiro de 2022.

Os resultados indicaram que as 94 amostras foram identificadas como da linhagem Ômicron. As coletas foram feitas em pacientes de oito municípios, sendo eles: Inocência (6), Rio Brilhante (13), Vicentina (1), Campo Grande (41), Três Lagoas (26), Costa Rica (4), Selvíria (1) e Nova Alvorada (2).

O resultado foi apresentado ao estado pelo diretor-geral do LACEN- MS.

A ômicron se mostrou avassaladora desde a sua origem: dois dias após a sua detecção na África do Sul e em Botsuana, ela já foi classificada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 26 de novembro.

Logo de cara, os cientistas ficaram alarmados com a quantidade e a variedade de mutações que ela apresentava. Muitas dessas alterações genéticas ocorrem na espícula, a estrutura do coronavírus que se conecta aos receptores das células humanas e dá início à infecção.

Outros sintomas da ômicron além da dor de garganta

"O que parece é que a variante apresenta uma preferência pelas células da via área superior garganta, seios da face e orofaringe, apesar de ainda faltarem informações que nos comprovem e indiquem por quê. São áreas onde é mais raro surgirem complicações graves", aponta Larissa Camargo, médica otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, que tem tratado dezenas de pacientes com os sintomas causados pela covid-19 no nariz e garganta.

Os sintomas podem aparecer entre dois dias e duas semanas após a exposição ao vírus. Entre os mais comuns estão:

Dores musculares ou no corpo
Dor de cabeça
Cansaço extremo
Febre
Calafrios
Tosse
Falta de ar ou dificuldade para respirar
Dor de garganta
Congestão ou nariz escorrendo
Náusea ou vômito
Diarreia
Perda de paladar ou olfato

Fonte: G1 Mato Grosso do Sul

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