Alessandra disse que a linha utilizada pelo adolescente é conhecida como chilena. O material é quatro vezes mais cortante que o cerol. A vítima precisou ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com ferimentos na boca e rosto. Ela levou três pontos na região atingida e, durante a recuperação, se alimenta com o auxílio de uma seringa. Segundo a mulher, a criança ainda está muito assusta com o ocorrido e não quer voltar a andar de bicicleta. Nesta terça-feira (31), Alessandra compareceu a 3ª delegacia de Polícia Civil em busca de informações sobre a apuração do caso. Os investigadores a orientaram a levar a criança para ser examinada no Imol. ‘’Hoje foi a boca da minha filha, amanhã pode ser o pescoço de qualquer morador. Algo precisa ser feito e quero justiça’’, destacou Alessandra. A reportagem fez contato com o delegado Orlando Vicente Abate Sacchi. Ele disse que não há como o garoto ser responsabilizado pela ação por ser menor de idade. O caso foi arquivado e, agora, é tratado pelo Conselho Tutelar.

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