Manifestantes bloqueiam rua para cobrar pavimentação

Três Lagoas

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Manifestantes bloqueiam rua para cobrar pavimentação
Em Três Lagoas, segue bloqueada a rua Egídio Thomé, pelo bairro Jupiá, desde as 6h30 desta segunda-feira (22). A interdição é feita por moradores que alegam estar revoltados com a qualidade do asfalto. Os protestantes acusam as empresas Júlio Simões, Fibria e Cargill de serem as responsáveis pelo transtorno, já que elas utilizam o trecho como passagem para suas carretas. Pelo menos 50 pessoas participam do ato, que é acompanhado pela Polícia Militar. Apenas veículos pequenos são autorizados a transpor a barreira. Em entrevista, Samuel Oda, que lidera o movimento, explicou que não há previsão para o grupo desocupar a rua. ‘’O descaso é grande com a população do Jupiá. A quantidade de buracos aqui está incontrolável. Não aguentamos mais gastar com suspensão de nossos veículos. Essas empresas estão sufocando a comunidade’’, disse ele, que mora há mais de 50 anos no bairro. Samuel considera que o trecho não foi projetado para o tráfego de carretas e que, diferente de outros pontos da cidade, a chuva não é a causadora dos buracos no asfalto. ‘’Já fizemos reuniões com essas empresas e prometeram resolver o problema. Deram apenas uma maquiada, mas não houve manutenção. Na época, alertamos que se o caso não fosse solucionado voltaríamos a bloquear a rua’’, acrescentou o manifestante, recordando que, em dezembro de 2015, o grupo também protestou. PAVIMENTAÇÃO Segundo Samuel, a interdição vai terminar no momento em que representantes das três empresas se posicionarem ao grupo sobre o caso. Os moradores cobram pavimentação com urgência e já querem saber a data em que os serviços começarão. ‘’Com a ajuda da comunidade, já tapei buracos aqui com sacos de cimento que compramos, mas não sou obrigado a fazer isso. Ao invés de progredir, Jupiá está regredindo. Temos pressa para que algo seja feito’’, encerrou Samuel. SEM RESPOSTA Sobre as acusações, a reportagem enviou e-mail para a assessoria da imprensa da Júlio Simões, Fibria e Cargill. Até a publicação desta matéria, nenhuma das empresas respondeu a mensagem.

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