Mãe de travesti queimada se despediu da filha em festa de fim de ano

Pamela Mirella passou a virada do ano em Goiânia e se despediu da família sem saber

Publicado em
Mãe de travesti queimada se despediu da filha em festa de fim de ano

Iraides Rosa Ferreira, mãe da travesti, Pamela Mirella, morta após ser atacada e ter o corpo incendiado por outras duas travestis, em Campo Grande, deu entrevista a imprensa nesta terça-feira (21) e deu detalhes do último encontro com a filha, na virada de ano, quando a vítima viajou para Goiânia.

Segunda a mãe da vítima, Pamela morava em Campo Grande há 10 anos, mas sempre passava a virada do ano em família. No fim do ano, a travesti viajou ao encontro da mãe e dos irmãos e demais familiares.

Emocionada, Iraides lembra o quanto a filha era carinhosa e sempre comunicativa. "Ela era minha companheira, me ligava todo dia, sempre queria saber de mim. Todo fim de ano era sagrado, ia ver a avó, todo ano a gente fazia festa com as pessoas mais próximas, a gente não esperava isso", desabafa.

Companheiro de Pamela há 8 anos, Renan Castilho descreveu a noiva com muito amor. "Estávamos juntos há 8 anos. uma pessoa super gente boa, uma pessoa companheira, uma pessoa guerreira, uma pessoa que lutava, que acreditava no futuro dela, e tinha um futuro brilhante pela frente", disse.

Vaquinha para enterro em Trindade

Há poucas horas em Campo Grande, Iraides pretende arrecadar em torno de R$ 12 mil para o translado da filha para Trindade, onde pretende fazer o velório de Pamela.

"Quero fazer na terra dos familiares dela, quem puder ajudar em Pix pode contribuir no meu Pix: 62-992-58-6602, Iraides Rosa Ferreira. É um desejo de toda família que ela seja sepultada onde está a família", pediu.

Crime

Pamela Mirella, 31 anos, estava internada no hospital desde a madrugada deste domingo (19), quando foi atacada por duas transexuais após discussão em boate da Capital. 

A travesti teve 90% do corpo queimado após o ataque e morreu na madrugada desta terça-feira (21), na Santa Casa.

As autoras D.S.S, H.R.G.S, foram presas na madrugada desta segunda-feira (20) após familiares e amigos da vítima, aflitos e pedindo justiça, comparecerem na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) - Cepol, durante a madrugada e informarem o paradeiro das autoras.

Elas foram encontradas por uma equipe composta pela delegada e investigador, com o auxílio de investigadores da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que efetuaram as prisões em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí.

???? Fique atualizado com o TL Notícias!
Siga todas as atualizações sobre Três Lagoas e região. Estamos no Facebook e no WhatsApp pelo número (67) 99249-2043. Informação rápida e confiável ao seu alcance!

 

Fonte: Top Mídia News

Deixe um comentário