Lixo toma conta de órgão público municipal de Três Lagoas

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Lixo toma conta de órgão público municipal de Três Lagoas
A falta de estrutura e organização da administração pública municipal ficou em evidência novamente nesta terça-feira (26), quando a equipe de reportagem do TL Notícias foi acionada pelo povo três-lagoense a verificar a situação do pátio da sede do DOS (Departamento de Obras e Serviços), localizado na Rua Trajano dos Santos, que de acordo com informações estava abandonado e apresentava diversos focos de dengue. No local, nossos repórteres encontraram um cenário de destruição, com amontoados de lixo pelo terreno, mesas e cadeiras escolares quebradas e empilhadas, já sendo encobertas pela vegetação, banheiros químicos abandonados e expostos ao tempo, servindo como foco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, zika vírus e chikungunya. O que mais chama a atenção no cenário de guerra que se tornou o pátio do DOS é o cemitério de ônibus escolares, no local existem doze veículos e de acordo com informações de funcionários que não quiseram se identificar, oito deles estão na fila da manutenção para voltar a circular a partir do dia 15 de fevereiro e os outros quatro estão sucateados. No terreno, também foi encontrada uma van, que no passado era utilizada para realizar o transporte de pacientes que fazem tratamento na rede municipal de saúde e atualmente o veículo está abandonado, sendo deteriorado pela ação do tempo, enquanto os pacientes, na maioria das vezes com sérios problemas de locomoção, precisam ser transportados em veículos de pequeno porte. Enquanto a equipe de reportagem registrava as imagens do terreno público, um funcionário público chegou até o pátio e tentou impedir os trabalhos da imprensa alegando que para realizar filmagens no local a prefeitura municipal deveria expedir um documento oficial autorizando que as imagens sejam capturadas e em ato intimidador ameaçou acionar a Polícia Militar para retirar os funcionários do TL Notícias do local, porem percebendo que a equipe não se amedrontou o funcionário foi embora e ao ser questionado sobre sua identidade, o homem afirmou que só informaria seu nome se a prefeitura municipal autorizar. Vale ressaltar que apesar de o terreno ser público e a entrada do povo não ser proibida, a equipe de reportagem comunicou o segurança do local, que permitiu a entrada dos repórteres.

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